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Qualquer representação do profeta é considerada uma blasfêmia pelos muçulmanos, mas a questão também gerou um debate no Ocidente sobre censura e liberdade de expressão.
A revistou recusou-se a comentar nesta quinta-feira (27) as razões para a publicação.
Para o "Huffington Post", porém, a editora Mayte Quilez disse que a revista tomou a decisão de assumir uma posição humorística sobre uma questão polêmica.
"Se você não pode retratar Maomé, como você sabe que é ele nas caricaturas?", disse.
Protestos após charges e filme
Na semana passada, a revista satírica francesa Charlie Hebdo publicou charges do profeta Maomé logo após protestos contra um filme produzido nos Estados Unidos provocar uma enxurrada de turbulência anti-EUA no Egito, Líbia e outros países.
O embaixador norte-americano na Líbia e outros três funcionários da missão diplomática foram mortos em um dos primeiros protestos, no dia 11 de setembro, e outros 15 pessoas foram mortas em protestos no Paquistão, na sexta-feira passada.
A embaixada espanhola enviou um recado na quarta-feira a seus cidadãos no Egito pedindo cuidado no caso de alguma reação à charge da El Jueves, mas não disse se irá aumentar a segurança em outros países árabes.
"Ainda estamos analisando quais medidas serão tomadas", afirmou uma fonte no ministério de Relações Exteriores.
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