segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Hapvida e SulAmérica tranquilizam clientes

Das sete operadoras de planos de saúde afetadas pela mo­bilização do Sindicato dos Mé­dicos de Pernambuco (Sime­pe), a partir desta segunda-feira (15), apenas duas enviaram posicionamento para seus beneficiários: Hap­vida e SulAmérica. Por meio da assessoria de Imprensa, o Sis­tema Hapvida Saúde disse con­fiar no compromisso da clas­se médica com o atendimento de qualidade à população pernambucana. Neste contexto, a opera­dora afirmou estar segura em relação ao pleno entendimento com o principal elo da saúde, que é o profissional médico.
Além disso, a Hapvida assegurou aos seus 260 mil usuários em Pernambuco de que não haverá descontinuidade no atendimento. “Os associados do Hapvida Saúde podem contar com cinco hospitais, 14 Hapclínicas; uma unidade da Med­Prev; duas unidades de fisioterapia; uma central de diagnóstico por imagem, com oito unidades de atendimento; e três laboratórios, com oito postos de coleta”, enumerou.
A SulAmérica, também via assessoria de Imprensa, ratificou que possui relacionamento próximo e aberto com os prestadores médicos e que, nos últimos anos, a companhia vem promovendo reajustes na tabela de honorários médicos e de consultas. “Por exemplo, nos últimos dez anos houve reajustes de 126,92%, superior aos índices inflacionários acumulados no período. Em setembro, a companhia já aplicou reajuste em sua tabela de consultas e honorários em 6% e continua aberta para discutir o assunto e buscar alternativas para atender aos prestadores médicos”, informou.
Ainda assim, a companhia disse oferecer estrutura para orientar os clientes durante este período de paralisação. Na última terça-feira, a SulAmé­ri­ca procurou a Comissão Esta­dual de Honorários Médicos (CEHM) para negociar a sua inclusão na Classificação Brasilei­ra de Hierarquização dos Procedimentos Médicos (CBHPM). De acordo com o presidente da CBHPM, Mario Fernando Lins, a reunião deve acontecer ainda esta semana.
À Folha de Pernambuco, Ideal Saúde e Golden Cross dis­seram que não comentariam o assunto. Já os represen­tantes das empresas Norclínicas, Intermédica e Notre Da­me não foram localizadas pela reportagem.

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