Anamaria Nascimento DP

O engenheiro civil e professor aposentado da UFPE Joaquim Correia explicou que a ocorrência de tantos problemas no Recife e na RMR se deve a uma parte da edificação chamada de embasamento. “Essa parte se refere à fundação do prédio até o piso do térreo. São cerca de 70 centímetros de alvenaria. Todos os problemas com prédios-caixão tiveram origem no embasamento”, esclareceu. Assim, uma possível solução para os desastres com esse tipo de construção é a manutenção constante e especializada das bases do prédio.
Apesar de viver num condomínio condenado pela Defesa Civil, Dona Dadá nunca temeu morar num prédio-caixão. “Não tenho por que ter medo. Meu prédio está sem nenhuma rachadura. Comprei esse apartamento na planta e não saio daqui por nada”, contou a vendedora, que mora no mesmo local há 24 anos com os três filhos.
Falta vistoria
Apenas em Olinda, foram registrados três desabamentos de prédios-caixão. A prefeitura do município “reconhece que precisa fazer um novo levantamento para atualizar os dados relativos aos prédios tipo caixão em risco de desabamento na cidade”. Procurada pelo Diario, a Defesa Civil do Recife não respondeu sobre as fiscalizações.
Saiba mais
Número de prédios-caixão
5,3 mil
prédios tipo “caixão” na RMR
2,3 mil
estão na capital
4.770
edifícios, ou seja, cerca de 90% do total na RMR apresentam riscos entre leves e graves
340
prédios da RMR apresentam problemas graves
230
edificações apresentam alto risco, mas continuam habitados
110
prédios-caixão da RMR estão interditados atualmente
12
já desabaram, total ou parcialmente, com vítimas
Cronologia dos sinistros
1977 - Edifício Giselle, em Jaboatão, desabou
1992 - Edifício Baronati, em Olinda, ruiu parcialmente
1994 - Edifício Bosque das Madeiras, no Engenho do Meio, ruiu ainda em obras
1996 - Edifício Nossa Senhora da Conceição, em Piedade, ruiu parcialmente
1997 - Edifício Aquarela, em Piedade, desabou parcialmente e foi demolido
1999 - Edifício Éricka, em Olinda, desabou
1999 - bloco B do edifício Enseada de Serrambi, em Olinda, desabou
2001 - Edifício Ijuí, em Candeias, desabou
2007 - Edifício Sevilha, em Piedade, desabou
2009 - Parte do bloco 155 do Conjunto Muribeca ruiu
2010 - Prédios com risco do Residencial Boa Viagem 1 foram demolidos
Fontes: Itep e Ipeape
Apesar de viver num condomínio condenado pela Defesa Civil, Dona Dadá nunca temeu morar num prédio-caixão. “Não tenho por que ter medo. Meu prédio está sem nenhuma rachadura. Comprei esse apartamento na planta e não saio daqui por nada”, contou a vendedora, que mora no mesmo local há 24 anos com os três filhos.
Falta vistoria
Apenas em Olinda, foram registrados três desabamentos de prédios-caixão. A prefeitura do município “reconhece que precisa fazer um novo levantamento para atualizar os dados relativos aos prédios tipo caixão em risco de desabamento na cidade”. Procurada pelo Diario, a Defesa Civil do Recife não respondeu sobre as fiscalizações.
Saiba mais
Número de prédios-caixão
5,3 mil
prédios tipo “caixão” na RMR
2,3 mil
estão na capital
4.770
edifícios, ou seja, cerca de 90% do total na RMR apresentam riscos entre leves e graves
340
prédios da RMR apresentam problemas graves
230
edificações apresentam alto risco, mas continuam habitados
110
prédios-caixão da RMR estão interditados atualmente
12
já desabaram, total ou parcialmente, com vítimas
Cronologia dos sinistros
1977 - Edifício Giselle, em Jaboatão, desabou
1992 - Edifício Baronati, em Olinda, ruiu parcialmente
1994 - Edifício Bosque das Madeiras, no Engenho do Meio, ruiu ainda em obras
1996 - Edifício Nossa Senhora da Conceição, em Piedade, ruiu parcialmente
1997 - Edifício Aquarela, em Piedade, desabou parcialmente e foi demolido
1999 - Edifício Éricka, em Olinda, desabou
1999 - bloco B do edifício Enseada de Serrambi, em Olinda, desabou
2001 - Edifício Ijuí, em Candeias, desabou
2007 - Edifício Sevilha, em Piedade, desabou
2009 - Parte do bloco 155 do Conjunto Muribeca ruiu
2010 - Prédios com risco do Residencial Boa Viagem 1 foram demolidos
Fontes: Itep e Ipeape
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