Depois de ficar internado por dois dias na semana passada, o
ministro Celso de Mello está presente na sessão desta segunda-feira (17)
do Supremo Tribunal Federal (STF), que irá decidir sobre a perda de
mandato parlamentar para os condenados na Ação Penal 470, o processo do
mensalão. O último voto é do ministro Celso de Mello. Ele teve alta na
noite da última sexta-feira (14) após se recuperar de uma infecção nas
vias respiratórias.
O último dia de debates sobre o tema ocorreu há uma semana, quando o
placar sobre a perda de mandato parlamentar estava empatado em 4 votos a
4. Está em jogo o futuro político dos deputados federais Pedro Henry
(PP-MT), João Paulo Cunha (PT-SP) e Valdemar Costa Neto (PR-SP), todos
condenados pelo STF.
A fase final do julgamento não terá a participação do ministro Gilmar
Mendes, que está em missão oficial no exterior. Os ministros Joaquim
Barbosa, Luiz Fux, Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello defendem que a
perda de mandato é imediata, e que a Câmara dos Deputados só precisa
ratificar a decisão. Os ministros Ricardo Lewandowski, Rosa Weber,
Antonio Dias Toffoli e Cármen Lúcia acreditam que a perda de mandato só
pode ser definida pelo Legislativo.
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