
Na ocasião, os pais não estavam em casa. A mãe tinha acabado de sair em direção a cidade de Maraial, a 10 quilômetros de Jaqueira, quando foi avisada, ainda no meio do caminho, do que havia acontecido. Segundo um comissário de polícia, a família disse não saber como isso foi acontecer, porque a arma ficava guardada em cima de um guarda roupa. O corpo já foi liberado do Instituto Médico Legal (IML) de Caruaru, e o enterro acontece nesta quinta-feira.
Segundo o delegado Paulo Roberto Amorim, a princípio, a arma não é legal, uma vez que não foi encontrado nenhum registro dela. O pai, que é radialista da região, ainda não se apresentou à polícia. Porém, algumas audições informais já foram realizadas, mas, apenas na próxima semana, os pais irão prestar os esclarecimentos necessários, assim como o garoto de 9 anos, por conta do estado de choque em que todos se encontram. “Tem que ser humano até nessa hora e respeitar o luto”, disse o delegado, enfatizando que as informações podem não ser tão completas devido ao estado emocional dos envolvidos.
Os pais serão investigados por omissão de cautela, devido ao local de fácil acesso onde a arma foi guardada; posse ilegal de arma e abandono de incapaz com o resultado de morte. Já o garoto, por ter menos de 12 anos, é inimputável e não pode responder criminalmente por nada. “A responsabilidade é dos pais, o menino também é uma das vítimas”, frisou Roberto.
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