De acordo com o Corpo de Bombeiros, são registradas, em média, seis
ocorrências de incêndios em veículos, por ano, na capital. O curioso é
que, na maioria das vezes, o motorista não está preparado para utilizar o
extintor de incêndio para apagar o fogo.
Especialistas alertam que o uso inadequado no extintor pode até mesmo
alastrar o fogo mais rapidamente. Prazo de validade e manômetro (um
relógio de ponteiro amarelo que indica se o equipamento está cheio e com
pressão) são itens importantes que precisam ser observados no
equipamento de segurança.
Segundo o comandante do Grupamento de Atividades Técnicas dos
Bombeiros, o motorista deve ter muito cuidado ao retirar o extintor do
veículo, que só deve ser utilizado quando as chamas não forem muito
grandes.
“Se for logo no início do incêndio ele pode tentar controlar as chamas.
Se o fogo já estiver consumindo o carro, aí o extintor já não é mais
eficaz. Nesses casos, somente o Corpo de Bombeiros, com uma equipe
especializada e viatura equipada poderá debelar o incêndio”, afirmou o
comandante do Grupo de Atividades Técnicas, Wibirajá Figueiredo.
Ainda de acordo com o Corpo de Bombeiros, o motorista não deve fazer a
recarga de extintores de veículos pequenos, como carros e caminhonetes,
cujo equipamento tem pó químico equivalente a um quilo. Nesse caso, o
condutor tem que comprar um produto novo. No mercado custa, em média, R$
50. Apenas os extintores de quatro quilos, de veículos grandes, é que
podem ser recarregados. A média de preços cobrada no mercado de São Luís varia de R$ 70 a R$ 80 a recarga.
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