segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Prazo de validade e manômetros devem ser observados em extintores

De acordo com o Corpo de Bombeiros, são registradas, em média, seis ocorrências de incêndios em veículos, por ano, na capital. O curioso é que, na maioria das vezes, o motorista não está preparado para utilizar o extintor de incêndio para apagar o fogo.
Especialistas alertam que o uso inadequado no extintor pode até mesmo alastrar o fogo mais rapidamente. Prazo de validade e manômetro (um relógio de ponteiro amarelo que indica se o equipamento está cheio e com pressão) são itens importantes que precisam ser observados no equipamento de segurança.
Segundo o comandante do Grupamento de Atividades Técnicas dos Bombeiros, o motorista deve ter muito cuidado ao retirar o extintor do veículo, que só deve ser utilizado quando as chamas não forem muito grandes.
“Se for logo no início do incêndio ele pode tentar controlar as chamas. Se o fogo já estiver consumindo o carro, aí o extintor já não é mais eficaz. Nesses casos, somente o Corpo de Bombeiros, com uma equipe especializada e viatura equipada poderá debelar o incêndio”, afirmou o comandante do Grupo de Atividades Técnicas, Wibirajá Figueiredo.
Ainda de acordo com o Corpo de Bombeiros, o motorista não deve fazer a recarga de extintores de veículos pequenos, como carros e caminhonetes, cujo equipamento tem pó químico equivalente a um quilo. Nesse caso, o condutor tem que comprar um produto novo. No mercado custa, em média, R$ 50. Apenas os extintores de quatro quilos, de veículos grandes, é que podem ser recarregados. A média de preços cobrada no mercado de São Luís varia de R$ 70 a R$ 80 a recarga.

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