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Recém
chegado, o superintendente mostrou-se otimista com as possibilidades de
ação no Recife. "O Náutico está fazendo muito bem o dever de casa.
Manteve a comissão técnica e a maior parte do elenco que fez uma Série A
bastante sólida. A estrutura, em especial o Centro de Treinamentos, me
impressionou muito. Para ter ideia, nenhum clube do Rio de Janeiro tem
uma estrutura parecida com essa. Além do mais, iremos gerenciar uma
arena moderna a partir de julho, o que pode nos render bons frutos",
avalia.
Sobre
a função que vai exercer na Rosa e Silva - e que vem sendo adotada por
equipes de referência - Daniel Freitas explica. "No futebol de hoje as
decisões devem ser tomadas com muita velocidade. O papel do
superintendente é fazer a interface entre os dirigentes e a comissão
técnica, a fim de acelerar as decisões", esclarece. Apesar de não ter
trabalhado com nenhum profissional alvirrubro em oportunidades
anteriores, o novo supervisor não prevê maiores obstáculos. "As
referências sobre Alexandre Gallo são ótimas, tenho certeza que vamos
nos entender bem", antecipa.
Naturalmente,
a recente demissão no Vasco - que viu seu rendimento despencar na reta
final do Campeonato Brasileiro - criou certa desconfiança quanto à
escolha de Daniel Freitas para compor a cúpula de futebol alvirrubra. No
entanto, o superintendente tratou de tranquilizar a torcida do Timbu.
"No Vasco, os problemas fugiam e muito da esfera do futebol. São
questões de ordem financeira e jurídica. Dentro das condições possíveis,
fizemos o melhor. Apesar dos salários atrasados, o elenco manteve-se
dedicado até o fim e isso sim é mérito do departamento de futebol.
Conseguimos terminar à frente de alguns clubes com receita maior que a
nossa", declara.
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