Prestigiadíssima a pré-estreia do filme “Francisco Brennand”, que
coroou a celebração do aniversário do Recife, na noite de terça (12).
Pudera: personagem e realizadora (a jovem Mariana Brennand Fortes,
sobrinha-neta do artista e filha do ex-senador piauiense Heráclito
Fortes) compartilham um dos sobrenomes mais ilustres do Estado, e
Francisco é artista respeitado e famosíssimo na Cidade.
Era previsível, portanto, que o saguão do Cinema São Luiz ficasse
abarrotado de rostos conhecidos da sociedade e da cultura, além de um ou
outro do cinema. A sessão teve ares de noite de gala, com direito a
tapete vermelho e convidados caprichando no visual – coisa rara em
eventos do tipo, onde costumam imperar os combos tênis-e-camiseta e
vestidinho-e-sandália.
Criada entre o Recife, Brasília e Teresina, Mariana Brennand Fortes
afirma ser fascinada desde criança pelo trabalho do tio-avô, e diz que o
fato de ser parente de Francisco Brennand não teve tanta influência em
sua abordagem cinematográfica. “Eu não tinha contato com ele enquanto
crescia. A intimidade foi sendo criada pela convivência, durante as
filmagens. Claro que ser parte da família abriu uma brecha para a
produção do filme, mas Brennand não é um artista que se recusa a receber
pessoas interessadas em sua obra”, conta.
Antes do início do filme, discursou a secretária de Cultura do
Recife, Leda Alves, representando Geraldo Julio. “Toda vez que a gente
entra naquela catedral [a Oficina de Brennand] a gente sai melhor. E
esse é o gênio do artista: ele melhora a humanidade”, falou. Fernando
Duarte, secretário de Cultura do Estado, foi representando Eduardo
Campos, e destacou a “fase extremamente importante no Brasil na produção
de documentários”.
“Francisco Brennand” estreia esta sexta (15) em cidades do Sul e do Sudeste, e dia 22 no Recife.
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