
É do 6ª andar do edifício Iran, localizado na Conde da Boa Vista, que a cuidadora de idosos Regina Lopes, 51 anos, vai acompanhar a manifestação. “Eles têm todo o meu apoio, e espero que não aja canalhice de quem pode se aproveitar do momento para fazer vandalismo. Temos, realmente que lutar pelo que achamos certo”, afirmou ela. Em sinal de apoio e pedindo paz para quem estiver nas caminhadas, Regina estendeu um grande lençol branco na varanda. Esse ato, identificado pelas redes sociais como #vemprajanela sugere que quem apoia a manifestação coloque lençóis ou toalhas brancas nas sacadas dos prédios.
E apesar da euforia de alguns, outras pessoas ainda estão cautelosas sobre o que pode acontecer. “Primeiro, vou ficar de olho, e vai depender o alvoroço. Se for para ter violência vou embora na hora”, falou, ontem, a tapioqueira Cristiane Patriota, 38 anos, sobre a sua presença na manifestação. Assim como Cristiane, as pessoas que não pretendem levantar a bandeira de luta se mostramapreensivas, à procura de uma rota de fuga para conseguir se locomover ou simplesmente voltar para casa.
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