segunda-feira, 10 de junho de 2013

No primeiro dia útil, TI do Barro sofre com as mesmas queixas: superlotação

A primeira etapa do novo Terminal Integrado do Barro, na Zona Oeste do Recife, começou a funcionar no último domingo, mas foi nessa segunda-feira (10) que o equipamento foi utilizado por grande parte dos passageiros. Nesse primeiro dia útil, a maior reclamação foi a superlotação, mais especificamente dos que precisaram pegar a linha Barro/Macaxeira/Várzea, na qual foram registrados intervalos de até 50 minutos. O que irritou mais a população foi a existência de ônibus na estocagem, que não saiam para suprir a grande demanda. Também houve reclamação em relação à falta de gradis para organizar as filas. Por outro lado, foram muitos os elogios à estrutura.
Trata-se de um espaço mais moderno e com capacidade para receber até 70 mil pessoas, cerca de 20 mil a mais que a quantidade de usuários que utilizam o equipamento atualmente. A reconstrução do terminal antigo tiveram início nessa segunda-feira (10) e a previsão é que seja concluída até janeiro, segundo o secretário das Cidades, Danilo Cabral. Essa será integrada a primeira etapa, e com isso deve oferecer pelo menos três novas linhas de ônibus.
Por enquanto, a mudança não altera a oferta de percursos. O novo TI Barro continua com as típicas dez linhas de ônibus com destino a localidades como Macaxeira, Ibura, Várzea e Vila dos Milagres, no Recife, além de Cajueiro Seco, Coqueiral, Floresta, Prazeres e Cavaleiro, em Jaboatão dos Guararapes. Os atendimentos à Central de Abastecimento de Pernambuco (Ceasa) e ao Centro da Capital também continuam, esse último por meio da estação de metrô do Barro. Ao todo, 92 coletivos realizarão 1.548 viagens, com intervalos entre cinco e 20 minutos. A tarifa de todas as linhas segue custando R$ 2,25 (anel A).
O espaço conta com lanchonete, rampas e banheiros acessíveis. Quando o segundo compartimento estiver pronto, a área total do TI do Barro será de 18 mil metros quadrados. O investimento em todo o equipamento chega a R$ 8 milhões, de forma que R$ 4,6 milhões foram utilizados somente na conclusão da primeira etapa.

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