A fabricação clandestina de cosméticos e produtos de beleza tem levado preocupação aos dirigentes da Vigilância Sanitária e do Procon. Um simpósio realizado na sede da Federação das Indústrias de Pernambuco(Fiepe), na área central do Recife, debate o assunto com representantes da polícia e do Ministério Público. O objetivo é reforçar a vigilância para evitar a comercialização de produtos que podem fazer mal à saúde.
Na quarta (6), a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) interditou, no município de Paulista, Grande Recife, três locais que faziam fabricação e comércio ilegal de medicamentos e produtos de beleza. A área de serviço de uma casa funcionava como laboratório. Nas sacolas com produtos usados para a fabricação, havia insetos.
Segundo a Apevisa, em operações com a polícia na Região Metropolitana do Recife foram apreendidas, neste ano, 25.111 unidades de remédios falsificados, contrabandeados, proibidos ou sem registro. Também foram recolhidas 786.240 unidades de medicamentos controlados apresentando irregularidades, além de um milhão e trezentas mil caixas de diversos remédios com irregularidades.
Uma das áreas que mais preocupa a Vigilância Sanitária é a dos salões de beleza devido ao uso de substâncias proibidas para fazer alisamento de cabelo. A Gerência de Cosméticos da Anvisa informa que coleta produtos no mercado para fazer análise em laboratórios. Os rótulos das mercadorias aprovadas trazem informação sobre a licença de comercialização. Ainda assim, há práticas clandestinas nos salões.
Durante dois dias, os participantes do simpósio ouvem os laboratórios que têm mais produtos falsificados e as indústrias para conhecer os riscos que os produtos clandestinos representam para a saúde e como a polícia atua nesses casos. “A quantidade de problemas tem crescido, basicamente, na área de cosméticos e saneantes e em suplementos alimentares”, afirmou o gerente geral da Apevisa, Jaime Brito.
Especialistas orientam o consumidor a comprar produtos em lojas e a ficar de olho no rótulo. Denúncias sobre irregularidades podem ser feitas pelos telefones da Apevisa: (81) 3181-6265 ou 3181-6266.
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