Somente até julho deste ano, 975 pessoas morreram em acidentes de trânsito, em Pernambuco. A média é de 4,6 óbitos por dia. Apesar de muito alto, o número representa uma queda de 21,1% em relação ao ano de 2011, quando o Estado registrou 1.218 vítimas. A redução é atribuída, pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), à Operação Lei Seca, lançada há dois anos e realizada diariamente, em horários e locais variados, numa parceria da SES com a Polícia Militar, Detran e Departamento de Estradas de Rodagem (DER), que apreendeu, este ano, 6.074 carteiras de habilitação por alcoolemia e recusa do uso do bafômetro.
Entre os mortos, é grande a quantidade de motociclistas. Foram 391 até julho deste ano, 460 no ano passado e 462 em 2011. O secretário de Saúde, Antônio Figueira, afirma que "a meta estabelecida pela Organização Mundial de Saúde - diminuir a mortalidade em 6,7% a cada ano - foi alcançada com êxito" e que os números devem cair mais, pois a população incorporou as mudanças e a legislação ficou mais rígida.
Desde 2012, o uso de álcool pelo motorista deixou de ser tolerado e os testes de alcoolemia podem ser substituídos por testemunha, vídeo e outras provas. O valor da infração também aumentou (R$ 1.915,40) e passou a ser dobrado em caso de reincidência. Se a concentração de álcool for superior a 6 decigramas por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama por litro de ar alveolar, ocorre um crime de trânsito.
Desde 2012, o uso de álcool pelo motorista deixou de ser tolerado e os testes de alcoolemia podem ser substituídos por testemunha, vídeo e outras provas. O valor da infração também aumentou (R$ 1.915,40) e passou a ser dobrado em caso de reincidência. Se a concentração de álcool for superior a 6 decigramas por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama por litro de ar alveolar, ocorre um crime de trânsito.
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