
García Márquez, Prêmio Nobel de Literatura em 1982, havia recebido alta recentemente de um hospital na Cidade do México, no qual permaneceu internado por uma semana devido a uma infecção pulmonar.
Mais cedo, uma jornalista próxima à família havia informado a morte do escritor. "Morre Gabriel García Márquez. Mercedes (sua mulher) e seus filhos, Rodrigo e Gonzalo, me autorizam a dar a informação", disse em sua conta no Twitter Fernanda Familiar, que ajudava o escritor na sua relação com a imprensa.
No dia de seu aniversário, em 6 de março, o autor de "Amor nos Tempos do Cólera" e "Crônica de uma Morte Anunciada" saiu à porta de sua residência em um luxuoso bairro ao sul da capital mexicana para agradecer às pessoas que foram cumprimentá-lo. Essa foi a última vez que foi visto em público.
García Márquez, que revolucionou as letras hispânicas dando dimensão universal ao realismo mágico, se somou à lista dos latino-americanos premiados com o Nobel de Literatura, ao lado dos chilenos Gabriela Mistral e Pablo Neruda e do guatemalteco Miguel Angel Asturias.
Ele é um dos literatos mais famosos, prolíficos e queridos da América Latina, que descreveu com uma pluma singular mesclando o cotidiano com o irreal.
Sua obra mais conhecida, "Cem Anos de Solidão", publicada em 1967, foi traduzida em dezenas de idiomas e é estudada em diversas universidades do mundo como um dos pilares do realismo mágico.
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