Na próxima terça-feira (29) o ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP) começará a trabalhar, como médico radiologista, na Clinical Armando Q. Monteiro, em Garanhuns. A data foi confirmada pelo juiz aposentado Clóvis Corrêa, seu primo e advogado. “Ele voltará a exercer a profissão que escolheu há muitos anos”, afirmou Clóvis.

Pedro vai ser obrigado a utilizar uma tornozeleira de monitoramento eletrônico, apesar de ter pedido para ser liberado do uso do aparelho. O juiz da 1ª Vara de Execução Penal do Estado de Pernambuco, Luiz Rocha, explicou que o aparelho de monitoramento é obrigatório e “previsto pela lei como forma de gerar controle efetivo e discreto à distância”. Ele também negou o pedido de Pedro de voltar a estudar, argumentando que este ficaria fora do sistema prisional das 7h às 23h, caracterizando “uma tentativa de frustrar o cumprimento da pena, levando à perda do caráter reflexivo sobre seus atos”.
O ex-deputado deve receber três salários mínimos mais comissão. Cada dia trabalhado abonará três de reclusão, dentro do regime de progressão, e os 11 dias em que trabalhou em Brasília, no presídio da Papuda também serão contabilizados.
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