sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Dilma nega soberba brasileira frente à crise internacional
Em meio ao cenário de crise internacional, a presidente Dilma Rousseff negou que o governo brasileiro tenha agido com "soberba" à crise europeia. Em diversos discursos, domésticos e internacionais, Dilma e o setor econômico culpam a "insensatez" dos países desenvolvidos como um dos elementos da crise econômica."Não tivemos soberba, porque sabemos muito bem como é não ver luz no fim do túnel", disse, referindo-se a "duas décadas" das quais o Brasil tinha crescimento reduzido e sofria os impactos com as crises estrangeiras. "Economia é que nem andar de bicicleta. Parou, caiu", analisou a presidente.Dilma comemorou o mercado doméstico brasileiro, a nova classe C e sua demanda reprimida. "A demanda reprimida do povo brasileiro é uma das coisas mais fortes (para o aquecimento da economia)", afirmou. Para a presidente, essa é uma vantagem que o Brasil leva sobre as demais economias emergentes que compões os Bric (além do Brasil, fazem parte Rússia, Índia e China)."Temos de explorar a capacidade de investimento até as últimas consequências", disse a presidente. Para ela, "há confiança no papel que a economia brasileira terá nos próximos anos".
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