Os fiscais chegam de surpresa ao consultório. Israel Carlos Vieira atendia uma paciente. Mesmo com a ordem de parar, o falso dentista insiste em continuar, porque já tinha começado a obturar o dente da paciente. Sem luvas, ele manuseia os instrumentos. Um risco à saúde.
O consultório funcionava na casa onde o falso dentista mora. Israel não fez faculdade de odontologia como determina a lei. Ele não pode atuar como dentista, mas tem até cartão.
“Nenhuma parte de conservação nem esterilização. Não tem câmara adequada. Você pode ver que está tudo irregular”, afirma José Carlos Campos, chefe da Vigilância Sanitária/ Nova Olímpia.
O Conselho de Odontologia faz um alerta: qualquer tratamento feito por falsos profissionais é um grave risco para a saúde. “As conseqüências são as piores possíveis. Podendo levar a contaminação dos pacientes. A hepatite pode ser transmitida pela saliva e o risco maior é o HIV”, explica Dalter Favarete, presidente do CRO/MT.
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