quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Viuvez aumenta risco de demência

O mal de Alzheimer é marcado pela perda de memória, desorientação e alterações de comportamento. Ninguém sabe por que a doença se desenvolve, mas depósitos anormais de uma certa proteína parecem desempenhar um papel na morte das células cerebrais.
Pesquisadores foram financiados para estudar como as experiências de vida podem desempenhar um papel no desenvolvimento do mal de Alzheimer e outras demências. Como parte do projeto, eles acessaram um banco de dados com registro genealógico detalhado de cidadãos de Utah, EUA, com informações sobre americanos nascidos entre 1895 e 1930.
Os resultados são preliminares, mas indicam que a viuvez quase dobrou o risco de demência, e aumentou em 2,17 vezes o risco de mal de Alzheimer.
Os pesquisadores dividiram os participantes em categorias que refletem histórias complicadas de relação: os que casaram e permaneceram casados, os casados e divorciados que não se casaram novamente, e os casados e viúvos que não se casaram novamente.
Eles também dividiram as pessoas com casamentos múltiplos, em categorias com base no fato de qualquer dos casamentos terem terminado em viuvez ou divórcio.
Depois de controlar idade, sexo, escolaridade e presença da variante do gene APOE e4, conhecido por contribuir para o mal de Alzheimer, os cientistas descobriram que várias mudanças civis, especialmente a viuvez, colocam as pessoas em risco elevado de desenvolver demência mais tarde.
O maior risco de demência era entre os que tinham se casado uma vez, tornado-se viúvos e nunca mais se casado. As pessoas menos prováveis a ter demência foram aquelas que permaneceram casadas e não eram viúvas, e aquelas que se casaram, se divorciaram e continuaram solteiras.

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