Cinco anos se passaram, mas a morte da agente de trânsito, Joseane Oliveira, não foi esquecida nem pela sua família, nem pelos companheiros de trabalho. Em sua homenagem, foi instituído o Dia do Agente de Trânsito de Olinda, 27 de maio, e nesta segunda-feira (28), foi feita uma caminhada que saiu da praça Barão do Rio Branco e seguiu até a praça do Carmo. O evento não foi de todo comemorativo, além de celebrar a atuação dos profissionais, os profissionais tinham por objetivo pedir o reconhecimento da população com relação às atividades.
Uma homenagem à memória da agente emocionou a mãe da vítima, Maria de Lourdes Oliveira, 60 anos, que participa todos os anos de ações realizadas neste dia. “Conviver com esta perda é muito difícil, por isso me aliei à luta para ajudar os agentes de trânsito a conseguir maior segurança no trabalho, com coletes e até o porte de arma”, desabafa a mãe, que revelou que a filha atuava como agente há oito meses e estava muito feliz.
O caso de Joseane aconteceu no dia 27 de maio de 2007. A agente atuava perto de uma casa de show, em Olinda, quando observou uma moto com a placa virada e estacionada em local proibido. Ela anotou a placa para notificar o veículo infrator, quando o proprietário esperou que ela desse as costas deu seis tiros, deixando a vítima sem chances de se salvar.
Além das festividades, os agentes cobravam mais instrumentos de segurança. “A população precisa entender que não somos fabricadores de multas. Muita vezes, quando realizamos as notificações, sofremos ameaças e acontecem casos como o de Joseane. Por isso, cobramos o uso de colete a prova de balas e o porte da arma, além da inclusão dos agentes de trânsito na segurança pública”, aponta o agente, Jair Fidelis.
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