Corrado Clini garantiu que barreiras de proteção já estavam sendo posicionadas no local. O ministro alertou mais cedo para o “alto risco” de desastre ambiental no mar italiano. Segundo a empresa Costa Cruzeiros, que administra o navio que afundou na sexta-feira, cerca de 2.300 toneladas de combustível estão na embarcação. Durante a manhã, as operações de resgate chegaram a ser suspensas por causa do mau tempo e de uma pequena inclinação do navio.
Durante coletiva de imprensa, nesta segunda-feira, diretor executivo da Costa Cruzeiros culpou o capitão do navio pelo naufrágio. Pier Luigi Foschi disse que Francesco Schettino fez uma manobra sem autorização ao se aproximar da ilha de Giglio. Nesta manhã, o corpo de uma sexta vítima foi encontrado na embarcação. No início da tarde, os resgates foram reiniciados, após serem suspensos durante algumas horas por causa de um deslize.
Foschi, no entanto, prometeu dar auxílio jurídico ao capitão Schettino, mas disse que a empresa não tem a ver com seu erro. Segundo ele, os navios da Costa Cruzeiros têm rotas programadas, e alarmes são disparados quando a rota é desviada. Sobre a acusação de que Schettino teria abandonado a embarcação ainda lotado de passageiros, Foschi disse que terá que esperar a investigação da Promotoria italiana para confirmar as especulações.
- A rota estava correta. O fato de ela ter sido desviada é consequência de uma manobra do comandante que não foi aprovada ou autorizada ou sequer de conhecimento da Costa - disse Foschi a repórteres. - A companhia desaprova o comportamento que causou o acidente.
Em um relato emocionado, Foschi ainda pediu desculpas pelo desastre e disse que “não há palavras para descrever nossa dor”.
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