terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Politécnica adia aula por falta de alunos

Somente 21% dos estudantes aprovados no vestibular de engenharia da Universidade de Pernambuco (UPE) se matricularam este semestre. Das 280 vagas oferecidas, 222 não foram preenchidas. Apenas 58 jovens compareceram. Por conta disso, a direção da Escola Politécnica de Pernambuco (Poli), onde funciona os sete cursos de engenharia, adiou o início das aulas. Em vez de os calouros terem começado as atividades ontem, eles só terão aulas a partir de 27 de fevereiro.
"Ensino na Escola Politécnica há 35 anos, desde 1977. Isso nunca aconteceu", afirma o diretor Pedro Alcântara. Das cem vagas de engenharia civil para este semestre, por exemplo, só 17 foram ocupadas. Em engenharia da computação, a turma deveria ter 40 alunos, mas conta com apenas três. "O conselho decidiu adiar o semestre letivo para não prejudicar os alunos que serão classificados no primeiro remanejamento", explica Alcântara.
A lista com o nome dos novos classificados na UPE será divulgada nesta quarta (15). A previsão é que o primeiro remanejamento tenha entre 1.200 e 1.300 candidatos, número que equivale a um terço do total de vagas ofertado no vestibular (3.580).

Na avaliação do diretor da Poli, os vestibulandos preferem a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) pela tradição que a instituição tem. "A qualidade dos nossos cursos é a mesma da UFPE. O currículo é o mesmo, o que muda são as disciplinas eletivas. Um dos nossos diferenciais é que a partir do quinto período os alunos estão estagiando", afirma. Para a pró-reitora de graduação, Izabel Avelar, o fato de o resultado da UFPE ter saído antes da matrícula da UPE pode ser uma das justificativas para a sobra de vagas na instituição.

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