quarta-feira, 13 de junho de 2012

Correção: Petróleo cai, fecha no menor nível em 8 meses

A nota enviada anteriormente contém uma incorreção. Tanto o título quanto o segundo parágrafo indicavam que a queda do petróleo nesta sessão foi de 1,20%, enquanto a queda foi de 0,84%. A seguir o texto corrigido:
Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda nesta quarta-feira, recuando para o menor nível em mais de oito meses. Indicadores decepcionantes nos Estados Unidos comprometeram o humor dos investidores, apesar de um dado relativamente positivo sobre os estoques no país.
O contrato do petróleo WTI mais negociado, com entrega para julho, perdeu US$ 0,70 (-0,84%), a US$ 82,62 o barril, o menor nível desde 6 de outubro. Na plataforma eletrônica ICE, o petróleo do tipo Brent teve queda de US$ 0,01 (-0,01%), fechando a US$ 97,13 o barril, o patamar mais baixo em 17 meses.
O petróleo chegou a registrar ganhos moderados durante a sessão, após a divulgação do dado semanal sobre os estoques nos EUA. Apesar da queda nos estoques de petróleo bruto ter sido bem menor do que a prevista, reduções inesperadas nos estoques de gasolina e destilados impulsionaram todo o complexo.
O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) divulgou que os estoques de petróleo bruto dos EUA caíram 191 mil barris na semana encerrada em 8 de junho, para 384,438 milhões de barris. A estimativa dos analistas era de queda de 1,6 milhão de barris. Já os estoques de gasolina recuaram 1,724 milhão de barris, ante estimativa de alta de 600 mil barris. E os estoques de destilados caíram 63 mil barris, quando a previsão era de aumento de 900 mil barris. Além disso, a taxa de utilização da capacidade das refinarias subiu para 92,0%, o que sugere que os produtores esperam uma alta na demanda.
Mas os indicadores negativos e a volatilidade nas bolsas de Nova York acabaram pesando sobre o mercado de petróleo. O Departamento do Comércio revelou que as vendas no varejo caíram 0,2% em maio ante abril, quando a expectativa era de retração de 0,3%. Já o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) recuou 1,0% em maio ante abril, a maior contração desde julho de 2009.
Outro fator negativo para o petróleo foram comentários feitos nesta quarta-feira pelo secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Abdalla Salem el-Badri, que reconheceu que existe um excesso de oferta no mercado mundial de petróleo, mas afirmou que não está preocupado com os preços da commodity. O grupo se reúne na quinta-feira em Viena (Áustria) para discutir o limite de produção.
"As pessoas estão começando a perceber que não haverá uma mudança na produção da Opep, e isso está puxando o petróleo para baixo", afirmou Carl Larry, presidente da empresa de consultoria e corretagem Oil Outlooks and Opinions. As informações são da Dow Jones.

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