A 11ª edição da Parada da Diversidade do Recife, que aconteceu neste domingo (16) pela orla marítima do bairro de Boa Viagem, zona sul do Recife, com o tema “Democracia em todos os cantos: vamos cantar um Pernambuco sem homofobia” atraiu um grande público ao evento, não apenas da comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), como de simpatizantes de todas as idades. 
Contudo, o evento começou com um protesto contra a morte de um travesti nesta semana em Pernambuco. A cabeleireira Lorena Layala, 27 anos, foi encontrada morta na manhã da última quinta-feira (13), em Paulista. Colegas de profissão e pessoas ligadas à comunidade LGBT cobraram que a polícia intensifique as investigações para o crime, que ampliem o acesso ao mercado de trabalho e pediram a criação de uma delegacia especializada.De acordo com a Polícia Militar, estiveram presentes na passeata cerca de 200 mil pessoas. Entretanto, a organização acredita que o público foi superior aos 500 mil. Segundo eles, a PM contabilizou apenas o público que estava na concentração e não no percurso.
Antes da saída dos trios da concentração no Parque Dona Lindu, o público assistiu ao show da cantora Karina Spinelli. Os trios começaram a sair às 13h30 em direção ao Segundo Jardim de Boa Viagem. Ao todo, 12 trios elétricos animaram a Parada.
No Recife, a lei municipal 16.780, já criminaliza a discriminação contra gays, transexuais e transgêneros. Contudo, em relatório sobre violências homofóbicas no Brasil, divulgado recentemente por esta Secretaria dos Direitos Humanos, o estado de Pernambuco figura em sexto lugar entre os estados brasileiros com maior número de homicídios de caráter homofóbico. Segundo o Fórum LGBT de Pernambuco, 89 travestis ou transexuais morrem apenas neste ano.
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