Viagem. Familiares da vítima aguardam, na frente do Instituto de Medicina Legal (IML), a liberação do cadáver, que está sendo necropsiado.
Os parentes que estão no local, um tio e os esposos de tuas tias, ainda não sabem o horário do enterro, que pode ser realizado na tarde desta terça-feira ou na manhã de quarta. O município de Escada foi escolhido por ser a terra natal da avó materna de Bruna. A mãe, em estado de choque, permanece na casa de familiares. O pai, está em São Paulo, onde a família mora.
Esta manhã, enquanto organizavam a cerimônia fúnebre em uma funerária no bairro de Santo Amaro, os familiares adiantaram que vão entrar na justiça contra o Estado. No entanto, eles ainda não sabem precisar o tipo de ação e quando a medida será tomada.
Bruna foi a 24ª pessoa morta por ataque de tubarão em Pernambuco desde 1992. A paulista, que passava férias no Recife, tomava banho de mar acompanhada de uma prima, por volta das 13h, quando o animal a atacou. Ela foi resgatada e levada à UPA da Imbiribeira, onde recebeu os primeiros socorros, e depois ao Hospital da Restauração. No HR, chegou a ter parte da perna amputada em uma cirurgia, mas não resistiu e morreu por volta das 23h50, segundo a assessoria do hospital.
Perto do local do acidente, placas sinalizavam para a proibição do banho de mar por conta do risco de ataques de tubarão. Um ambulante local também disse ter presenciado o momento em que as duas jovens foram alertadas por um bombeiro para não entrarem no mar.
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