Como podemos então distinguir uma da outra? Será a tristeza o princípio da depressão?
A depressão é uma doença dos nossos tempos. Aliás, tornou-se não apenas a maior epidemia do século XXI, como passou a ser utilizada de forma imprecisa e quase abusiva. E com isto, os momentos de tristeza passaram a ser classificados como fazendo parte de uma depressão.
Antes de mais, é preciso perceber que existe uma enorme diferença entre tristeza e depressão, pois enquanto a primeira faz parte da vida e dos ciclos que atravessamos, a segunda é sinónimo de doença grave e, nalguns casos, incapacitante.
Antes de mais, é preciso perceber que existe uma enorme diferença entre tristeza e depressão, pois enquanto a primeira faz parte da vida e dos ciclos que atravessamos, a segunda é sinónimo de doença grave e, nalguns casos, incapacitante.
Com o avanço dos remédios anti-depressivos, a tristeza tornou-se um sentimento evitável e a cada dia cresce o número de pessoas que procuram tomar medicação para ultrapassar os momentos difíceis da vida. No entanto, esta atitude é, para alguns errada e mal interpretada.
O ideal não é fazer a tristeza desaparecer com o uso de remédios. Isto porque, a tristeza não é uma doença mas sim, uma reacção normal perante uma situação de perda, decepção ou frustração.
Viver a tristeza permite que possamos aprender a aceitar as perdas e nos organizemos internamente, podendo superar as fases de maior dificuldade de maneira saudável.
A depressão, por outro lado, é um distúrbio cujas características vão muito para além da tristeza. Quando se está deprimido, predomina o sentimento de infelicidade, mesmo sem causa aparente. Perde-se o gozo em quase todas as situações, mesmo as que anteriormente davam o maior prazer! Deixa-se de conviver com os amigos e familiares, e procura-se o isolamento como forma de vida. Aliado a isso, perda de concentração, por vezes ganho excessivo de peso, dores no corpo, ansiedade e irritação. Por todas estas características, a depressão é uma doença altamente incapacitante e que requer ajuda profissional para ser controlada.
O ideal não é fazer a tristeza desaparecer com o uso de remédios. Isto porque, a tristeza não é uma doença mas sim, uma reacção normal perante uma situação de perda, decepção ou frustração.
Viver a tristeza permite que possamos aprender a aceitar as perdas e nos organizemos internamente, podendo superar as fases de maior dificuldade de maneira saudável.
A depressão, por outro lado, é um distúrbio cujas características vão muito para além da tristeza. Quando se está deprimido, predomina o sentimento de infelicidade, mesmo sem causa aparente. Perde-se o gozo em quase todas as situações, mesmo as que anteriormente davam o maior prazer! Deixa-se de conviver com os amigos e familiares, e procura-se o isolamento como forma de vida. Aliado a isso, perda de concentração, por vezes ganho excessivo de peso, dores no corpo, ansiedade e irritação. Por todas estas características, a depressão é uma doença altamente incapacitante e que requer ajuda profissional para ser controlada.
A análise do funcionamento cerebral revela que a depressão envolve uma alteração do funcionamento neuropsíquico do cérebro, havendo um desequilíbrio dos neurotransmissores que regulam o humor.
As causas deste mal não são bem conhecidas e acredita-se que factores genéticos e ambientais (perdas, desgostos e eventos stressantes) influenciem o desencadeamento do problema. Assim, o tratamento da depressão requer uma combinação entre remédios e terapias psicológicas, e ao suspeitar do problema, o melhor é procurar ajuda imediata, seja de um psiquiatra ou psicólogo que possa intervir rapidamente.
Como se nota, tristeza e depressão não são sinónimos. Por mais que o sentimento de tristeza seja penoso, ele é necessário para a superação das dificuldades. O mesmo não se pode dizer da depressão que, caso não seja tratada, pode comprometer toda a saúde física e mental.
(Dra. Graça Campos – Psicóloga Clínica e Hospitalar)
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