Negras. Não "moreninhas", "escurinhas", "chocolate" ou outras formas de esconder o temor generalizado do preconceito, que apenas o reforça. No Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, a discussão deve ser aberta a todas as cores, gêneros, credos e outras condições que nos diferencie sem nos fazer humanos menos semelhantes. Nos próximos cliques, você entra em um universo de constante luta por coisas simples como a legitimação; sensações básicas como a de se sentir bem sem olhares de juízo pré-concebidos. São relatos de gente real, que lida diariamente com uma ignorância teimosa e que ainda segrega e fere por meio de uma discriminação por vezes silenciosa, mas sempre presente.
Longe de ser uma data comemorativa comercial, o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana, 25 de julho, assim como as pessoas às quais se refere, luta por legitimidade social. A data, escolhida em referência ao último dia do I Encontro das Mulheres Negras da América Latina e do Caribe, em 1992, passou a ser lembrada até mesmo na África, desde a III Conferência Mundial Contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância, realizada na África do Sul em 2001.
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