quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

BASF impulsiona uso do etanol na cadeia sucroenergética

A entrada da multinacional BASF no mercado de bioplásticos amplia o uso do etanol na indústria química, um negócio de grandes dimensões e que impõe ainda mais a necessidade de crescimento do setor sucroenergético nacional, avalia o consultor de Emissões e Tecnologia da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Alfred Szwarc. Em janeiro, a BASF lançou a primeira embalagem de produto de sua linha, o inseticida Regent® 800 WG, que usa como matéria-prima o etanol de cana.
 
“Por se tratar de um dos defensivos mais utilizados no manejo e controle de pragas no campo, esta iniciativa da BASF representa uma grande oportunidade comercial para o etanol na indústria química, cujo mercado apresenta demanda crescente por produtos fabricados de forma sustentável,” avalia o especialista da UNICA.
 
O presidente da UNICA, Marcos Jank, tem afirmado publicamente que o Brasil precisar saltar dos atuais 555 milhões de toneladas de moagem de cana para 1,2 bilhão de toneladas anuais até 2020. Isso levaria à produção de 51 milhões de toneladas de açúcar, 69 bilhões de litros de etanol e 13 mil MW médios de bioeletricidade

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