No caso de adiamento, os riscos de vazamento aumentam. De acordo com a Marinha, a chata, a 40 metros de profundidade, manteve intactas suas estruturas ao chocar-se contra o solo marinho. Mas, quanto mais rapidamente for retirada do oceano, menos perigo há de o ecossistema ser contaminado pela carga poluente ainda armazenada dentro de um compartimento do flutuante.
O temor de que o governo brasileiro fosse responsabilizado pela possibilidade de causar um desastre ecológico em um santuário natural fez a Marinha manter sigilo a respeito do acidente. Em nenhum momento ela divulgou comunicados públicos informando a sociedade sobre o ocorrido. No sábado, quando a estação pegou fogo, foram três os comunicados oficiais.
A operação de resgate da chata prevê a utilização de um sino de mergulho trazido pelo Gulman Atlantis. Dentro da água, a temperatura a 40 metros de profundidade é negativa. Os mergulhadores que trabalhavam na base antes do incêndio chegaram a descer 20 metros, a uma temperatura de menos 2 graus.
No caso de permanecer por sete minutos a 40 metros de profundidade, o mergulhador terá que subir lentamente por duas horas, para não sofrer uma embolia. Com o mar em uma temperatura muito baixa essa ascensão é problemática. Com a utilização do sino, os mergulhadores não precisarão ir até a chata. As cordas e boias que reconduzirão o flutuante à superfície serão presos mecanicamente por equipamentos especiais manipulados no sino e no navio.
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