Cerca de 300 pessoas - entre familiares, empresários e profissionais do ramo da moda -, acompanharam o velório e enterro do corpo da empresária Eliana Piva de Albuquerque Tranchesi, 56 anos, herdeira e ex-dona da rede de luxo Daslu, que morreu no início da madrugada desta sexta-feira, em São Paulo. O corpo da empresária foi velado por cerca de quatro horas na capela Cemitério do Morumby, onde foi enterrado por volta das 15h45.
A empresária esteve no comando da Daslu por vários anos. Fundada por Lucia Piva, mãe de Eliana, a butique multimarcas foi uma das pioneiras no mercado de luxo brasileiro. Responsável por trazer para o País marcas do porte de Dolce & Gabbana, Giorgio Armani, Louis Vuitton, Christian Dior, Prada, Chanel, Burberry, Salvatore Ferragamo, Gucci, Fendi, Chloé, Cacharel, Yves Saint Laurent, Goyard, Tom Ford e Tods.
Ela foi presa pela Polícia Federal em 26 de março de 2009 após a condenação a 94 anos de prisão pelos crimes de formação de quadrilha, contrabando e falsificação de documentos, descobertos na Operação Narciso, em 2005. No entanto, a empresária deixou a Penitenciária Feminina de São Paulo um dia após sua prisão graças a um habeas-corpus concedido pela Justiça Federal. A defesa de Eliana apresentou um laudo médico que comprovava que ela tinha câncer e encontrava-se em tratamento radioterápico e quimioterápico no próprio hospital Albert Einstein. Seu irmão Antônio Carlos Piva de Albuquerque e o ex-contador da Daslu e dono da Multimport, Celso de Lima, também recorreram ao processo em liberdade
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