segunda-feira, 5 de março de 2012

Produtos de informática representam 40% do lixo eletrônico de São Paulo

 A maior parte do lixo eletrônico de São Paulo é composta por produtos de informáticas. Em seguida, destacam-se os eletrodomésticos portáteis, para os equipamentos de áudio e vídeo e para os telefones.

O Programa de Logística Reversa de Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos, realizado pela Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), coletou cerca de 100 toneladas de resíduos em São Paulo, durante os meses de junho a dezembro de 2011.
Risco à sociedade
Desse volume, os produtos de informática representaram 42%, os eletrodomésticos portáteis, 14%, os equipamentos de áudio e vídeo, 14%, e os telefones corresponderam a 12% do total. As pilhas e baterias correspondem a apenas 3% do volume.
Por conter elementos como metais pesados, a exemplo do chumbo, cádmio e mercúrio, esse tipo de resíduo, também conhecido como e-lixo, deve passar por um processo de gerenciamento e destinação diferenciado. Conforme explica o diretor executivo da Abrelpe, Carlos Silva Filho, isso é preciso, pois esse lixo pode causar danos ao meio ambiente e à saúde pública.
Os ecopontos
Pensando nos descartes dos equipamentos eletrônicos, a Abrelpe estruturou os ecopontos, em parceria com a Prefeitura de São Paulo, a Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal e o Grupo Pão de Açúcar. São locais permanentes onde os consumidores podem entregar o e-lixo.
Os interessados podem encontrar os endereços dos ecopontos no site da Abrelpe (http://www.abrelpe.org.br/noticias_detalhe.cfm?NoticiasID=1108). São nove locais, entre eles, estão o Extra Itam, o Extra Morumbi, Extra Anhanguera e Extra Anchieta. “A perspectiva é de que até 2014 sejam disponibilizados mais de 20 pontos permanentes nas cidades-sede da Copa do Mundo”, afirma a associação.
O acordo para a criação dos ecopontos foi a primeira iniciativa de logística reversa permanente colocada em prática por um município no Brasil. A associação também é responsável por fazer a gestão dos resíduos recolhidos, que são encaminhados a empresas especializadas e licenciadas para o manuseio do material.
A entidade também já promoveu outras ações no sentido de conscientizar a popular sobre o descarte dos equipamentos. O Giro nas Escolas é um dos exemplos, com o objetivo de falar com o público dos ensinos fundamental e médio. Outro exemplo foi a distribuição da cartilha “Lixo Eletrônico- vamos dar o destino adequado”, entregue a mais de 1 milhão de pessoas.
Para este ano, a associação já está programando a expansão das iniciativas para outras cidades do Brasil, além de visar mais parcerias com outras entidades, com o objetivo de oferecer mais opções de descarte para a sociedade

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