quinta-feira, 1 de março de 2012

"Tsunami" cambial terá medidas de contenção

  O governo afinou ainda mais o discurso para se defender da guerra cambial e está empenhado em criar barreiras para conter o "tsunami" de dólares que tem atingido o país e forçando uma valorização excessiva do real.
Depois de elevar para 6% a taxação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre captação externa de até 3 anos nesta quinta-feira, a promessa é que novas medidas podem ser adotadas para conter desvios cambiais.
A palavra mais forte veio da presidente Dilma Rousseff, que criticou as políticas monetárias expansionistas adotadas por países desenvolvidos para enfrentar a atual crise econômica internacional.
"Nós nos preocupamos, sim, com esse tsunami monetário (usado pelos) países desenvolvidos que não usam políticas fiscais de ampliação da capacidade de investimento para retomar e sair da crise que estão metidos", afirmou Dilma em cerimônia com empresários e sindicalistas.
"Eles compensam essa rigidez fiscal com uma política monetária absolutamente inconsequente do ponto de vista do que ela produz nos mercados internacionais", acrescentou.
O dólar chegou a ser cotado abaixo de R$ 1,70 nesta semana, patamar que o governo não quer por entender que fere a competição econômica.

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