A região metropolitana do Rio de Janeiro tem o maior número de unidades habitacionais por estabelecimento do País. Segundo a
primeira Pesquisa de Serviços de Hospedagem divulgada nesta quarta-feira (25) pelo IBGE, a capital fluminense e os municípios de Niterói, Itaguaí, Nova Iguaçu, São Gonçalo, Duque de Caxias, São João de Meriti e Maricá somam 63 oportunidades de acomodação (suítes, apartamentos, quartos e chalés).
Quando se trata da capacidade média de hóspedes por estabelecimento, o Rio também lidera o ranking com 137 vagas. Em segundo lugar vem a região metropolitana de São Paulo, com 111, e em terceiro, a de Curitiba, com 100.
Quanto à qualidade dos serviços, o Rio também aparece com percentual de acomodações de luxo e muito confortável superior a São Paulo e Curitiba, com 18,2% contra 13,2% e 17,9%, respectivamente. Das três capitais, a que oferece mais opções de hospedagem econômica e simples é São Paulo.
Brasil tem mais motéis que pousadas
A pesquisa também revelou que a segunda categoria com maior número de locais de
hospedagem nas capitais e regiões metropolitanas são os motéis, com 24,8% de estabelecimentos. E este dado também se aplica ao Rio de Janeiro e a São Paulo, que têm mais motéis do que pousadas. A capital com maior número de acomodações em motéis é Curitiba, com 55,9%.
O coordenador da pesquisa, Roberto Saldanha, aponta os motéis como uma alternativa para atender a demanda de hospedagem durante os grandes eventos nas capitais brasileiras, como a Rio + 20, a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos.
— Em períodos de grandes eventos, os motéis podem ser uma opção de hospedagem para atender a uma demanda maior de uma forma temporária.
Outra saída para os grandes eventos são os municípios turísticos próximos às capitais que vão sediar as reuniões sobre sustentabilidade ou competições esportivas. Segundo a pesquisa, as cidades consideradas de maior interesse turístico, como Angra dos Reis, Búzios e Cabo Frio, por exemplo, somam 62.853 estabelecimentos, quase a capacidade do município do Rio, que oferece 67.536 vagas na rede hoteleira.
Falta acomodação adaptada
Apenas 1,4% das unidades habitacionais são adaptadas para pessoas com necessidades especiais. E este número, segundo Saldanha, está muito abaixo do exigido (5%).
— Não é um problema só das capitais, afeta as regiões metropolitanas como um todo. O padrão de 5% que está sendo exigido ainda vai demorar alguns anos para se atingir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário