O primeiro dia após o anúncio da paralisação das aulas na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foi tranquilo. Isso porque no início da manhã desta sexta-feira (18) os alunos participaram das atividades normalmente. Os estudantes da área II, alunos do grupo das engenharias, inclusive, fizeram provas.
Depois de quase sete anos, os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) decidem paralisar as atividades por tempo indeterminado. Apesar de decidido na quinta-feira (17), o movimento tem como data oficial para na próxima segunda-feira, quando grande parte dos 28.688 graduandos veiculados à universidade deverão ter suas aulas suspensas. A decisão foi tomada em assembleia geral, mas faz parte de uma reivindicação nacional. No início desta semana, o Governo Federal aprovou o reajuste em 4% para a categoria, uma solicitação que corria desde o ano anterior. A UFPE tem uma média de 2,5 mil professores ativos. Em 2005, o movimento durou quase 90 dias.
A paralisação tem caráter nacional e cerca de 33 universidades já aderiram ao movimento. Além de Pernambuco, já aderiram à greve professores de instituições no Amazonas, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Paraíba e Paraná. No Distrito Federal, professores podem aderir à greve a partir da próxima terça-feira.
MOVIMENTO Com a mesma pauta de melhores condições de trabalho e incremento da remuneração, os docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) iniciaram nesta quinta-feira (17) o movimento grevista. O anúncio da paralisação foi dado na última terça-feira (15), durante assembleia geral realizada pela Associação de Docentes da Rural (Aduferpe). Na Rural, a mobilização foi apoiada por mais de 1.200 docentes e cerca de 16 mil alunos devem ser atingidos. Os campi de Serra Talhada, no Sertão, e Garanhuns, no Agreste, já estavam sem aula. A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Petrolina, também aderiu ao movimento.
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