As vacinas contra a poliomielite não possuem contraindicação e são raras as reações adversas. Elas estão disponíveis em mais de 10 mil pontos do Estado, entre Unidades Básicas de Saúde, hospitais e postos volantes.
As crianças não imunizadas podem desenvolver a doença, que tem como principal agravamento a flacidez muscular em pelo menos um dos membros inferiores. A campanha tem como público prioritário pouco mais de 14 milhões de crianças menores de cinco anos de idade. A partir deste ano, a mobilização será feita em apenas uma etapa. Em agosto, será feita uma atualização de todo calendário vacinal das crianças menores de 5 anos, com a introdução de novos compostos.
Histórico – A poliomielite não é registrada no Brasil há 23 anos. O último caso foi no município de Souza, na Paraíba, em 1989. Em Pernambuco, foi em 1988. Desde 1994, o Brasil recebeu o Certificado Internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovirus Selvagem. A partir de então, o país assumiu o compromisso de manter altas coberturas vacinais maiores ou igual a 90%. Em 2001, esta meta foi alterada para 95% da população alvo.
Mudanças – A partir de agosto deste ano, as crianças que estão começando o esquema vacinal, ou seja, nunca foram imunizadas contra a paralisia infantil, irão tomar a primeira dose aos dois meses e a segunda aos quatro meses, com a vacina poliomielite inativada, de forma injetável. Já a terceira dose (aos seis meses), a quarta dose (aos 15 meses) e os reforços continuam com a vacina oral, ou seja, as duas gotinhas. Também em agosto, será feita uma campanha nacional para reforço das outras vacinas do calendário básico
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