Não foi fácil encarar o dilúvio que caiu, neste domingo (1°), durante a primeira edição do Arte Music Festival, na área externa do Centro de Convenções. Mesmo quem tentou encontrar refúgio nas sombrinhas e capas de chuva, não escapou de levar um banho. Regra que valeu, inclusive, para as grandes divas da noite: Ivete Sangalo e Jennifer Lopez.
Marcado inicialmente para as 20h, o show da cantora baiana começou com atraso de 30 minutos, debaixo de uma chuva fina. Com o mesmo figurino usado no Rock in Rio, ano passado, Ivete entrou no palco, ao som de “Brasileiro”, comprometida a esquentar o público já ensopado que encheu o local – em parte, talvez, pela pechincha dos ingressos na mão dos cambistas; os preços da pista VIP, vendidos na bilheteria por R$ 170, variavam de R$ 30 a R$ 5, no lado de fora do Cecon.
A musa do axé dançou, levou chuva, interagiu com o público e transformou
Marcado inicialmente para as 20h, o show da cantora baiana começou com atraso de 30 minutos, debaixo de uma chuva fina. Com o mesmo figurino usado no Rock in Rio, ano passado, Ivete entrou no palco, ao som de “Brasileiro”, comprometida a esquentar o público já ensopado que encheu o local – em parte, talvez, pela pechincha dos ingressos na mão dos cambistas; os preços da pista VIP, vendidos na bilheteria por R$ 170, variavam de R$ 30 a R$ 5, no lado de fora do Cecon.
A musa do axé dançou, levou chuva, interagiu com o público e transformou
o local numa verdadeira micareta, desfilando uma sequência de hits: “Acelera”, “Dalila”, “Flores”. O setlist teve como base o show da turnê Madison Square Garden, com qual ela tem viajado o Brasil e o mundo, nos últimos meses. Como sempre, não faltaram elogios ao povo pernambucano, a quem cantora confessou ter homenageado através de sua personagem Maria Machadão, na novela “Gabriela”.
Sem grandes surpresas no repertório, Ivete apresentou-se durante 1h30, esbanjando simpatia e bom humor, sobretudo ao se referir a J.Lo. “A bicha é linda, gostosa, e é assim feito a gente, viu? É daquele tipo que se chamar para ir comer um bode, ela vai”, brincou. E a cantora estava certa. Jennifer é tão bela quanto aparenta ser na TV e tão carismática quanto a colega baiana. O DNA latino falou mais alto que tudo.
Após perder o fôlego com o show (sem trio, mas super elétrico) de Ivete, o público continuou lutando contra a chuva que engrossara. Na esperança de ter uma trégua dos céus, J.Lo atrasou mais de uma hora sua entrada no palco. O problema é que não teve acordo com São Pedro. A estrela latina, então, surgiu deslumbrante, ao som de “Get Right”, rodeada por bailarinos de fazer qualquer garota suspirar.
Sem grandes surpresas no repertório, Ivete apresentou-se durante 1h30, esbanjando simpatia e bom humor, sobretudo ao se referir a J.Lo. “A bicha é linda, gostosa, e é assim feito a gente, viu? É daquele tipo que se chamar para ir comer um bode, ela vai”, brincou. E a cantora estava certa. Jennifer é tão bela quanto aparenta ser na TV e tão carismática quanto a colega baiana. O DNA latino falou mais alto que tudo.
Após perder o fôlego com o show (sem trio, mas super elétrico) de Ivete, o público continuou lutando contra a chuva que engrossara. Na esperança de ter uma trégua dos céus, J.Lo atrasou mais de uma hora sua entrada no palco. O problema é que não teve acordo com São Pedro. A estrela latina, então, surgiu deslumbrante, ao som de “Get Right”, rodeada por bailarinos de fazer qualquer garota suspirar.
Ao contrário do que se esperava, J.Lo enxugou o primeiro bloco do show, tirando duas canções essenciais, para revolta de muitos fãs: “Love Don’t Cost a Thing” e “Waiting For Tonight”. Assim, ela emendou “All I Have” e “I’m Feeling So Good”. Presenteada com uma sombrinha de frevo, pela plateia, ela se jogou no temporal, sem medo de ser feliz, e foi dançar.
O figurino também sofreu mudanças. Com um look despojado, composto por saruel, top e boné brilhosos, ela entoou a clássica “Jenny From The Block”. Na primeira troca de roupa, um vestido vermelho decotado foi o escolhido para o bloco acústico, em que cantou “If You Had My Love” e a ótima “Qué Hiciste”, sempre acompanhada por chuva, violões e, claro, ventiladores.
Simpática, vez por outra, ela interrompeu o show para conversar com o público, em espanhol, e agradecer por estarem todos ali, apesar da tempestade. Em “Until Beats No More”, várias imagens de J.Lo com os filhos são exibidas no telão, mostrando um pouco da intimidade da estrela.
Em “Papi”, a coreografia e os arranjos levaram os fãs à loucura. Pouco antes, Jennifer arrisca uns passos de samba, enquanto se diverte com a plateia cantando “Ai Se eu Te Pego”, de Michel Teló. O show, cuja duração prevista era de 1h30, se aproximava dos 60 minutos, quando os primeiros acordes de “On The Floor” invadiram o Cecon. Era a despedida de Jennifer Lopez.
A cantora ainda voltou para o bis com “Dance Again”, música que batiza a turnê encerrada no Recife, entretanto deixou inconformado o público que esperava mais meia-hora de animação. Balanço da noite: fãs molhados e show enxuto. Fato difícil de entender, já que Jennifer dominou o palco a noite toda, surpreendendo todos aqueles que esperavam uma sucessão de playbacks.
Com exceção de uma ou outra canção, foi tudo cantado ao vivo, sob todas as adversidades vocais e climáticas possíveis. A coreografia e os bailarinos, simplesmente fabulosos. A lição que ficou é que J.Lo coloca a maioria das cantoras pop no bolso. Mesmo devendo meia-hora de show aos recifenses.
A banda Dexterz, de Júnior Lima, entrou minutos depois da cantora, fazendo um show morno, prejudicado não apenas pela tempestade que caiu, mas também pelos atrasos das outras artistas e pela evasão do público. Poucos se aventuraram a permanecer no Cecon alagado, depois de tanta chuva.
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