O Ibovespa, principal índice da BM&F Bovespa, terminou o dia em queda de 0,25%, aos 53.569,14 pontos, sob influência dos Estados Unidos e com as ações da Embraer puxando para baixo seu desempenho. O giro financeiro ficou em R$ 5,803 bilhões. Os dados são preliminares.
Lá fora, a ata do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) frustrou a expectativa dos investidores por não indicar quando e se vai adotar o tão esperado QE3 (afrouxamento quantitativo). Apesar de o documento sinalizar possibilidades de novas medidas de incentivos à economia, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) as condiciona à divulgação de dados econômicos ruins do país. Ou seja, por enquanto nada de novo irá acontecer.
Já no campo nacional, as ações da Embraer caíram 7,26%, cotadas a 11,87 reais, com investidores reagindo à notícia de que a empresa não recebeu nenhum pedido de encomenda de aeronave entre abril e junho, devido à turbulência econômica internacional. Sua carteira caiu em junho para o menor níver em seis anos.
Com isso, a Bovespa acompanhou a performance de seus pares em Nova York caindo pela manhã e desacelerando o ritmo de baixas à tarde. O declínio no índice paulista só não foi maior porque as ações da Petrobras subiram quase 1% nesta quarta-feira.
Destaques - Para o sócio-diretor da corretora Título, Marcio Cardoso, "o mercado não precisa de liquidez, precisa de credibilidade. O investidor tem que acreditar que vai dar certo (as medidas adotadas na Europa e nos EUA), enquanto o investidor não enxergar luz no fim do túnel, nada vai mudar".
Por aqui, as ações ordinárias (ON, com direito a voto) da Petrobras terminaram com ganho de 0,74% e as preferenciais (PN) subiram 0,82%, devolvendo parte das perdas da véspera, que foi considerada exagerada por alguns profissionais, e também seguindo o mercado internacional. Já os papéis da Vale finalizaram em queda (ON -0,10% e PNA -0,56%).
Entre os bancos, Bradesco caiu 0,17%, Itaú Unibanco ganhou 0,43%, units de Santander avançaram 0,43% e Banco do Brasil perdeu 1,69%. Mais cedo, a agência de classificação de risco Standard & Poor's elevou as notas de classificação de risco de curto prazo de oito bancos brasileiros, entre eles os mencionados.
Em Nova York, o índice Dow Jones cedeu 0,38%, o S&P 500 ficou estável (-0,00%) e o Nasdaq perdeu 0,49%.
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