Enquanto aliados de Geraldo Alckmin reclamam da escolha de um "cooptado" do prefeito Gilberto Kassab (PSD) para a vice, o ex-secretário de Educação Alexandre Schneider, interlocutores de Serra acusam o governador de leniência na costura de alianças.
Na avaliação de aliados de Serra, a falta de empenho de Alckmin está expressa na chapa final da campanha. Dos partidos que compõem o governo, só o DEM engrossou a aliança na capital paulista.
Outros aliados do governo --como PSB, PP e PTB-- desembarcaram da candidatura Serra rumo ao PT e até ao PRB, de Celso Russomanno.
Serristas ficaram particularmente contrariados com relato feito pelo presidente estadual do PTB, Campos Machado, ao senador Aloysio Nunes Ferreira e ao deputado Vaz de Lima.
A opção por Schneider como vice, porém, desenterrou a crise enfrentada pelo PSDB em 2008, quando o então secretário municipal de Educação liderou o movimento de dissidência na sigla em apoio à candidatura de Kassab.
Ex-tucano, Schneider foi um dos primeiros a se manifestar publicamente em favor da reeleição de Kassab, contra Alckmin, em 2008. Ontem, sua escolha foi alvo de críticas de assessores de Alckmin, inclusive no Twitter.
O secretário estadual José Aníbal (Energia e Saneamento) disse no microblog que "com a indicação do vice de Kassab, o candidato a prefeito do PSDB vai na direção contrária da que queria a militância do partido".
"O PSD é um cupim do PSDB", disse Aníbal, afirmando que "quem fica envenenando a imprensa contra o Alckmin é o pessoal do Serra, que vive culpando os outros pelos seus erros".
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