sábado, 25 de agosto de 2012

Servidores rejeitam proposta de 15,8%


Servidores federais recusaram neste sábado (25) a proposta do governo Dilma Rousseff de um reajuste salarial de 15,8%, fatiado em três parcelas, de 2013 a 2015. O impasse continua e representantes de algumas categorias saíram da reunião no Ministério do Planejamento dispostos a radicalizar a greve.
"Se o governo insistir nessa postura intransigente vamos à greve por tempo indeterminado", ameaçou Allan Titonelli Nunes, do Fórum Nacional da Advocacia Pública Federal. Os profissionais da Advocacia da União - que nunca fizeram greve, mas estão promovendo manifestações de protesto - recebem salários entre R$ 14,5 mil, no início de carreira, e R$ 19,5 mil, no topo. Eles querem ser equiparados à magistratura e ao Ministério Público, instituição com remunerações que chegam a R$ 26 mil.
A União das Carreiras de Estado (UCE), que congrega 22 sindicatos e mais de 50 mil servidores de áreas estratégicas, foi uma das entidades que rejeitaram a proposta do governo para encerrar as ações de protesto. O movimento prejudica as atividades da Polícia Federal, da Receita e de órgãos de controle e fiscalização

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