A vacina contra a gripe não aumenta o risco de aborto espontâneo ou
morte pré-natal, segundo um estudo celebrado na Noruega e publicado nos
Estados Unidos sobre o imunizante contra o vírus H1N1, predominante
durante a pandemia de 2009-2010.
No entanto, as grávidas que
contraem a gripe correm um risco maior de perder o bebê, lembraram os
autores deste estudo, divulgado na edição desta quinta-feira do
periódico New England Journal of Medicine.
As
autoridades norueguesas tinham incentivado as grávidas a tomar a
vacina, mas a informação publicada na imprensa de que a vacina contra a
gripe aumentava o risco de perder o bebê levou um grande número de
norueguesas a não se vacinar.
Cientistas americanos e noruegueses
chegaram a essa conclusão no estudo analisando os expedientes médicos,
particularmente aqueles do sistema de saúde da Noruega.
Eles
analisaram dados provenientes das consultas médicas, dos registros de
nascimento e também aqueles provenientes da vacinação de mulheres
grávidas contra a gripe.
Segundo a pesquisa, o risco de perder o
bebê pode ser multiplicado por dois se a mulher grávida contrair a
gripe, enquanto a vacinação demonstrou que este risco diminui.
"O
mais importante é que a vacinação protege as mulheres grávidas contra a
gripe, que pode ser nefasta tanto para a mãe quanto para a criança",
afirmou o doutor Allen Wilcox, dos Institutos Americanos da Saúde (NIH,
na sigla em inglês), co-autor do estudo.
A pesquisa foi realizada a partir da pandemia de gripe com o vírus H1N1, registrada em 2009-2010.
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