terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Inquérito sobre caso do plano de saúde Ideal será concluído até a próxima sexta-feira

O dono da operadora de planos de saúde Ideal Saúde, o empresário Eulerson Botelho, será indiciado por estelionato no inquérito policial que será concluído na próxima sexta-feira (1). De acordo com o delegado titular da 2ª Delegacia da Boa Vista, João Dantas, mesmo tendo se apresentado na tarde desta terça-feira (29) à polícia e prestado esclarecimentos, ele não apresentou documentos que comprovassem que não houve o crime. Eulerson é suspeito de ter praticado um golpe contra o grupo de hospitais Santa Joana e Memorial São José. 

Segundo as investigações, ele teria selado um acordo com as unidades de saúde e realizado o pagamento em cheques que teriam sido sustados. “Ele não apresentou documentos, mas disse que fez o acordo. Assinou um termo de compromisso, mas não honrou com o pagamento. Então não temos outra alternativa oficial se não indiciar por estelionato. A pessoa passar o cheque e sustar é uma fraude”, explicou o delegado. A esposa de Eulerson, Jerusa Botelho, ainda está com o indiciamento em aberto. “Ela é sócia na empresa, ainda estamos verificando se ela assinou algum cheque. Se isso tiver acontecido, Jerusa também será indiciada por estelionato”, detalhou João Dantas.

Ele esclareceu ainda que não vai mais pedir a prisão preventiva dos suspeitos, já que eles se apresentaram à delegacia. “Tínhamos encerrado as ouvidas e passado mais de uma semana procurando os dois. Como não achamos, tivemos que recorrer ao artifício”, contou o delegado. Em resposta, Eulerson Botelho afirmou que não estava desaparecido, apenas não havia sido informado oficialmente. “Nossa empresa estava aberta, já que estamos fazendo as portabilidades. Estávamos na cidade, não saímos em momento nenhum. Se eu tivesse sido comunicado, teria comparecido. Não devemos, queremos esclarecer judicialmente o caso. Ainda voltaremos à delegacia na quinta ou sexta-feira”, contou ele. 

Eulerson ainda garantiu que não houve estelionato. “O que acontece é que fizemos um acordo, mas não concordei com detalhes dele e os cheques voltaram. Mas isso não é uma ação criminal, vamos esclarecer na justiça”, garantiu. 

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