quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Dezoito mortos e 52 feridos em explosão de bombas na Índia


NOVA DELHI - Ao menos 18 pessoas morreram e 52 ficaram feridas após a explosão de três bombas na cidade indiana de Hyderabad (sul) na tarde desta quinta-feira (21), indicou a polícia, que classificou o incidente de "ataque terrorista".
As bombas explodiram em um bairro periférico populoso, em um distrito de maioria hindu.
"Temos 18 mortos", declarou à AFP um policial, que pediu para não ser identificado. O balanço anterior era de 12 mortos.
"É um ataque terrorista", declarou à AFP o chefe da polícia de Hyderabad, Sanjay Kuma Jain.
Segundo outro policial presente no local de uma das explosões, Amit Garg, "foram três explosões separadas (no bairro periférico de) Dilsukh Nagar".
O funcionário disse que as bombas explodiram em zonas movimentadas, uma delas em uma pequena cantina. Informou que 52 pessoas estão feridas.
De acordo com a polícia, muitos feridos encontram-se em estado crítico.
"É um ato covarde e os culpados não ficarão impunes", prometeu o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, convocando a população à calma.
O ministro do Interior, Kumar Shinde, indicou que podia confirmar ao menos duas explosões, embora a polícia sustentasse que foram três neste local.
"As duas bombas estavam colocadas em diferentes bicicletas, e a distância entre elas era entre 100 e 150 metros", afirmou à imprensa o ministro a partir de Nova Délhi.
O ministro indicou que as autoridades indianas receberam "informações dos serviços de inteligência sobre a possibilidade de ataques, e esta informação foi compartilhada com outros Estados", sem fornecer mais detalhes.
Os atentados ocorrem pouco depois da execução, em 9 de fevereiro, de um militante separatista da Caxemira, condenado à morte por participar do sangrento ataque islamita contra o Parlamento em Nova Délhi em dezembro de 2001.
Mohammed Afzal Guru foi enforcado depois que o presidente indiano, Pranab Mukherjee, se negou a perdoá-lo.
Durante vários dias seguidos foi imposto um toque de recolher na região de maioria muçulmana da Caxemira indiana.
Fonte: AFP 

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