José Carlos não foi apresentado à imprensa e segue detido na Departamento de Homícidos e Proteção à Pessoa (DHPP) para contribuir com o resto das investigações. O secretário de defesa social do estado, Wilson Damázio, deu detalhes da operação. Intimado a comparecer a se apresentar após o avanço das investigações, José Carlos prestou depoimento na sede da DHPP na tarde da última segunda-feira. Na ocasião, confessou ter sido o autor do disparo, mas acabou liberado porque a Justiça ainda não havia expedido o mandado de prisão, o que só ocorreu horas depois.
No início da manhã desta terça-feira, o suspeito foi detido na casa de uma companheira, em Nova Descoberta, sem oferecer resistência. Segundo a versão do próprio José Carlos, o tiro foi consequência do revide a uma tentativa de apedrajamento por parte de alguns dos torcedores envolvidos no tumulto ocorrido na frente da sede do Náutico, sábado à noite, pouco antes do início do jogo entre Náutico e Central.
O segurança confessou ter espancado três torcedores que estariam entre os seus agressores. Um deles era primo de Lucas Lyra, que teria partido pra cima de José Carlos ao ver a cena. Segundo o relado do acusado, o tiro saiu acidentalmente quando ele usava a arma para bater na cabeça dos torcedores. De acordo com o diretor geral de polícia especializada, Joselito Kehrle, pelas imagens da câmera da Secretaria de Defesa Social (SDS) usadas na investigação, não é possível discernir se o tiro foi ou não acidental.
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