Um avanço, vale sublinhar, semelhante ao que o vinho obteve, gerando uma fornada de novos enófilos. Agora, a bola da vez é ser/estar cervejeiro. E entre as premissas de um bom entendedor da bebida está o conhecimento de que ela é dividida em três grupos repletos de subestilos: lager (baixa fermentação), ale (alta fermentação) e lambic (fermentação espontânea). “As lagers são as cervejas mais vendidas no mundo. No Brasil, por exemplo, representam 99% do consumo”, aponta o sommelier de cervejas Alberto Cavendish.
É dentro desse universo que estão rótulos conhecidos como Skol, Devassa, Kaiser, Heineken e afins, todas enquadradas dentro do subestilo american lager - caracterizado por bebidas leves e refrescantes feitas para matar a sede. “Algumas dessas se autodenominam equivocadamente como pilsen, outro subgrupo das lagers caracterizado por um lúpulo acentuado no aroma e sabor”, salienta o especialista. Para ele, do ponto de vista técnico, como devem ser consumidas muito geladas, perto do 0º C, é quase que imperceptível a diferença gustativa entre elas, uma vez que as papilas são prejudicadas com a baixa temperatura.
Para dar um passo à frente, alguns grupos já incorporaram ao seu portfólio cervejas ditas premium para atender a uma gama maior de público e facilitar a distribuição. É o caso da Brasil Kirin (antiga Schincariol) que, em 2008, comprou a cervejaria Eisenbahn e a Baden Baden - primeira artesanal do Brasil - que fabrica rótulos como os tipos pilsen, double red, weiss, bitter ale, stout, double bock e triple. Tantas vertentes pedem temperaturas ideais para servir (variando de 0º a 16ºC) e copos também, que serão responsáveis por mecânicas como segurar o aroma e aumentar a espuma. “A regra é: quanto maior o volume alcoólico, mais quente deve ser servida”, explica Cavendish.
A cerveja dos monges
Bons exemplos de cervejas que devem ser apreciadas com a temperatura mais elevada são as trapistas. Que, apesar de não representarem um estilo único, já que podem ser categorizadas como dubbel, tripel ou quadrupel, são consideradas as melhores do mundo pelos especialistas. E merecem mesmo um “apartheid” da cevada. É que seu processo de fabricação é realizado por uma congregação religiosa católica, a Ordem Trapista. Nela, os monges, que vivem em ambiente rígido e silencioso, fazem três votos: pobreza, castidade e obediência.
Bons exemplos de cervejas que devem ser apreciadas com a temperatura mais elevada são as trapistas. Que, apesar de não representarem um estilo único, já que podem ser categorizadas como dubbel, tripel ou quadrupel, são consideradas as melhores do mundo pelos especialistas. E merecem mesmo um “apartheid” da cevada. É que seu processo de fabricação é realizado por uma congregação religiosa católica, a Ordem Trapista. Nela, os monges, que vivem em ambiente rígido e silencioso, fazem três votos: pobreza, castidade e obediência.
Dessa forma, as cervejas fabricadas em pequenas quantidades no mosteiro muitas vezes são difíceis de ser encontradas no mercado, já que os monges não as comercializam com o propósito de lucro, mas apenas para manter o funcionamento da abadia e alguns serviços de caridade. Atualmente, apenas oito delas no mundo recebem um selo de identificação da Associação Internacional Trapista, sendo sete da Bélgica e uma da Holanda. Desse número, somente sete são vendidas fora de seus países de origem e, como não poderia deixar de ser, a preços bastante elevados.
Lojas especializadas
No Recife, todas elas podem ser encontradas. A loja especializada nas “louras” Capitão Taberna, no bairro do Parnamirim e em Casa Forte, dispõe, além das trapistas, de mais de 200 rótulos de 15 países, entre os quais, os principais produtores mundiais República Tcheca, Bélgica e Alemanha. Destacam-se a belga Deus, feita por meio do método champenoise (o mesmo do champanhe), que custa R$ 190, e as do tipo weissbier (feitas com trigo), as com maior índice de receptividade entre os pernambucanos.
No Recife, todas elas podem ser encontradas. A loja especializada nas “louras” Capitão Taberna, no bairro do Parnamirim e em Casa Forte, dispõe, além das trapistas, de mais de 200 rótulos de 15 países, entre os quais, os principais produtores mundiais República Tcheca, Bélgica e Alemanha. Destacam-se a belga Deus, feita por meio do método champenoise (o mesmo do champanhe), que custa R$ 190, e as do tipo weissbier (feitas com trigo), as com maior índice de receptividade entre os pernambucanos.
Em meio ao frenesi de um dos corredores do Shopping Recife está o BeerCode, quiosque especializado em cervejas gourmet. Lá, os clientes podem desgustar in loco alguns dos 150 rótulos disponíveis. O carro-chefe é a Duff, bebida simulacro no desenho Os Simpsons. Opções diet sem glúten complementam o mix da casa. Já no RioMar Shopping, o supermercado Perini também oferece grande sortimento, ao todo, são 150 rótulos com foco nas alemães.
Serviço
Capitão Taberna - Quiosque no Shopping Plaza e loja no Shopping Parnamirim. Informações: 3204.8668
BeerCode - 4ª etapa do Shopping Recife. Informações: 3048.3440
Perini - Piso L1 do Shopping RioMar. Informações: 3256.8100
Capitão Taberna - Quiosque no Shopping Plaza e loja no Shopping Parnamirim. Informações: 3204.8668
BeerCode - 4ª etapa do Shopping Recife. Informações: 3048.3440
Perini - Piso L1 do Shopping RioMar. Informações: 3256.8100
Fonte: Folha PE
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