A passeata dos técnicos administrativos e professores da Universidade
Federal de Pernambuco (UFPE), marcada para acontecer na manhã desta
quarta-feira (10), foi adiada para a tarde, devido ao pouco contingente
de pessoas. Com carro de som, o grupo permanece no restaurante
universitário, convocando mais pessoas a participar do ato, após o
término das atividades da instituição, que seguem normalmente. De lá o
grupo planeja seguir até a reitoria, onde querem ser recebidos pelo
reitor da instituição, Anísio Brasileiro, e entregar a pauta de
reivindicações.Segundo o coordenador de comunicação e imprensa do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais de Pernambuco (Sintufepe), Guilherme Costa Neto, entre as reivindicações da categoria estão a melhoria das condições de trabalho e na estrutura de alguns prédios que compõem o campus Recife; melhoria na segurança, solução dos problemas administrativos do Hospital da Clínicas e a ampliação do atendimento no restaurante universitário.
Por outro lado, além dessas insatisfações, os docentes ainda apontam a falta de gabinete. Segundo o presidente da Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), José Luiz Simões, há professores que dividem o espaço com até cinco docentes, e também aqueles que não têm. Ele aponta que isso traz muitas dificuldades, já que alguns deles têm dedicação exclusiva à universidade, realizando pesquisas, por exemplo, e também precisam receber alunos.
Ele também enfatiza a falta de segurança dentro dos prédios, com diversos casos de roubo já registrados; além das constantes quedas de energia, prejudicando o trabalho. Com esse ato, eles pedem um plano de ações para solucionar todas essas insatisfações. Segundo as duas categorias, diversas promessas e respostas foram dadas, mas nada mudou.
O ato acontece um dia antes do Dia Nacional de Luta em Defesa da Democracia e Direitos Humanos, quando diversas categorias devem paralisar, nesta quinta-feira (11). Neste dia, professores e os técnicos irão se unir aos demais sindicatos, na praça do Derby, às 15h. Pela manhã, às 9h, todas as atividades serão paralisadas, debates e palestras serão realizados para discutir a situação do funcionalismo público no Brasil.
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