As notícias sobre a excentricidade do fundador do Megaupload, o milionário alemão Kim Schmitz (ou Dotcom, como é conhecido) não param de aparecer. Além de viver em uma mansão avaliada em US$ 30 milhões, ter uma coleção de carros com placas engraçadinhas - culpado, hacker, Deus - o empresário teria também um senso de humor bastante particular - além de uma super-habilidade com Modern Warfare 3.
Recém-chegado em Auckland, para onde se mudou em 2010, Dotcom teria levantado preocupação em um de seus vizinhos, que escreveu à Neighborhood Watch, grupo comunitário criado para diminuir os crimes na área de Coatesville, bairro de novos ricos. O vizinho teria questionado o caráter do empresário, que na Alemanha havia sido condenado como hacker.
A resposta de Dotcom teria sito: "apareça para um café, e não esqueça a cocaína (brincadeira)". O humor particular aparece em todo o e-mail, enviado à Reuters por outra vizinha da mesma comunidade. "Primeiro de tudo, deixe-me assegurar a você que ser vizinho de um criminoso como eu tem suas vantagens", começa a correspondência eletrônica.
Na sequência, o alemão enumera os benefícios a que se refere: "1. Nossa recém-criada lavanderia de dinheiro pode ajudar você com otimização de fraudes no imposto de renda. 2. Nossa rede internacional de infiltrados pode oferecer dicas valiosas sobre o mercado de ações. 3. Minhas relações pessoais com outros criminosos (muito piores) pode ajudar você sempre que você precisar lidar com um vizinho ruim".
Apesar das brincadeiras, Dotcom também fala sério e responde às preocupações apresentadas. "Há 15 anos eu era um hacker e há 10 anos eu fui condenado por negociar informações confidenciais. Dificilmente um tipo de crime que faria vocês começarem uma caça às bruxas. Desde lá eu tenho sido um bom garoto, minha ficha foi limpa e eu criei uma companhia de internet bem sucedida que emprega mais de 100 pessoas", pondera o empresário.
Ele acrescenta que os vizinhos têm a chance de tentar tirá-lo do país ligando para a Interpol "ou para a Rainha da Inglaterra", ou dar a ele "a chance de fazer o bem para a Nova Zelândia e possivelmente para a vizinhança". "Minha esposa, nossas duas crianças e eu amamos a Nova Zelândia e 'viemos em paz'", afirma, e conclui a mensagem de forma ainda mais descontraída, falando do café e da cocaína.
A vizinha France Komoroske, que encaminhou o e-mail à agência de notícias, afirma ter respondido à mensagem dizendo que adoraria o café, "amanhã está bom?". Em retorno, no entanto, Dotcom teria dito a ela que levasse o 'outro líder do Movimento de Inquisição de Coastesville'. Outros vizinhos disseram à Reuters que o alemão vivia a maior parte do tempo recluso em sua própria casa.
Dotcom não pode ser contatado por estar preso, uma vez que sua fiança foi negada na manhã de quarta-feira (horário da Nova Zelândia). O advogado do empresário não respondeu ao e-mail da agência de notícias.
Recém-chegado em Auckland, para onde se mudou em 2010, Dotcom teria levantado preocupação em um de seus vizinhos, que escreveu à Neighborhood Watch, grupo comunitário criado para diminuir os crimes na área de Coatesville, bairro de novos ricos. O vizinho teria questionado o caráter do empresário, que na Alemanha havia sido condenado como hacker.
A resposta de Dotcom teria sito: "apareça para um café, e não esqueça a cocaína (brincadeira)". O humor particular aparece em todo o e-mail, enviado à Reuters por outra vizinha da mesma comunidade. "Primeiro de tudo, deixe-me assegurar a você que ser vizinho de um criminoso como eu tem suas vantagens", começa a correspondência eletrônica.
Na sequência, o alemão enumera os benefícios a que se refere: "1. Nossa recém-criada lavanderia de dinheiro pode ajudar você com otimização de fraudes no imposto de renda. 2. Nossa rede internacional de infiltrados pode oferecer dicas valiosas sobre o mercado de ações. 3. Minhas relações pessoais com outros criminosos (muito piores) pode ajudar você sempre que você precisar lidar com um vizinho ruim".
Apesar das brincadeiras, Dotcom também fala sério e responde às preocupações apresentadas. "Há 15 anos eu era um hacker e há 10 anos eu fui condenado por negociar informações confidenciais. Dificilmente um tipo de crime que faria vocês começarem uma caça às bruxas. Desde lá eu tenho sido um bom garoto, minha ficha foi limpa e eu criei uma companhia de internet bem sucedida que emprega mais de 100 pessoas", pondera o empresário.
Ele acrescenta que os vizinhos têm a chance de tentar tirá-lo do país ligando para a Interpol "ou para a Rainha da Inglaterra", ou dar a ele "a chance de fazer o bem para a Nova Zelândia e possivelmente para a vizinhança". "Minha esposa, nossas duas crianças e eu amamos a Nova Zelândia e 'viemos em paz'", afirma, e conclui a mensagem de forma ainda mais descontraída, falando do café e da cocaína.
A vizinha France Komoroske, que encaminhou o e-mail à agência de notícias, afirma ter respondido à mensagem dizendo que adoraria o café, "amanhã está bom?". Em retorno, no entanto, Dotcom teria dito a ela que levasse o 'outro líder do Movimento de Inquisição de Coastesville'. Outros vizinhos disseram à Reuters que o alemão vivia a maior parte do tempo recluso em sua própria casa.
Dotcom não pode ser contatado por estar preso, uma vez que sua fiança foi negada na manhã de quarta-feira (horário da Nova Zelândia). O advogado do empresário não respondeu ao e-mail da agência de notícias.
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