domingo, 8 de abril de 2012

Cachoeira usa parentes para ocultar lucros, diz PF

A Polícia Federal acusa o bicheiro Carlos Cachoeira de usar parentes como laranjas para ocultar os lucros milionários obtidos por sua organização criminosa, camuflando-os na compra de fazendas, imóveis de luxo em Miami, Rio e Goiânia e no faturamento de várias empresas até na Argentina. Segundo um relatório da Receita Federal, a ex-mulher Andréa Aprígio, o ex-cunhado Adriano Aprígio e o irmão do bicheiro, Sebastião Ramos, são investigados sob suspeita de esconder recursos e patrimônio obtidos com o crime. A polícia apura se o lucro do jogo ilegal teria sido utilizado para cometer crimes de descaminho, contrabando, lavagem de dinheiro, corrupção, formação de quadrilha e sonegação fiscal, além de servir para enriquecimento ilícito. As informações são do jornal O Globo.
Só em bens declarados em 2010, Cachoeira e seus três principais laranjas somaram R$ 25,4 milhões. Cachoeira usava o artifício da concessão de empréstimos declarados para transferir parte de seus recursos parentes. Apenas em 2009, ele repassou R$ 2,85 milhões para a ex-mulher e para o irmão dela. A polícia começou a investigar o patrimônio do cunhado Adriano após captar uma conversa do contraventor com a atual mulher, Andressa Mendonça, na qual ele se desespera aos saber que o cunhado estava se divorciando. "Uma bomba aqui! O Adriano tá largando a Suzane. Os trem (sic) tá tudo no nome dele", disse Cachoeira. O ex-cunhado Adriano tem em seu nome uma confecção, uma rede de televisão, uma rádio e é sócio da irmã Andréa na empresa Vitapan, que era dirigida por Cachoeira até ele ser preso em março

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