quinta-feira, 21 de junho de 2012

Movimento tranquilo no primeiro dia após fim da greve dos metroviários

A primeira manhã de funcionamento integral do metrô do Recife foi tranquila. O movimento de passageiros, nesta quinta-feira (21), na Estação da Joana Bezerra foi aparentemente normal.  O fim da greve foi decretado, na noite desta quarta-feira (20), após 38 dias de paralisação.  A reportagem do Portal FolhaPE esteve na estação para conferir a volta ao expediente.
Na Joana Bezerra, a média de usuários diários durante a paralisação foi de 20 mil pessoas – apenas 66% do habitual, que seria de 30 mil passageiros. Com o horário reduzido, – onde as composições funcionam apenas das 5h às 8h30 e das 16h30 até às 20h – a população teve que utilizar outros tipos de transporte, como ônibus. Amanda Suellen, de 17 anos, passou a pegar quatro coletivos ao invés de apenas um – antes da greve, só precisava utilizar um veículo que a levasse ao metrô. “Ficou muita correria, tive que sair de casa mais cedo para poder chegar a tempo no trabalho”, afirma Amanda.
O transtorno pelos quais a população passou durante a limitação do horário de funcionamento do metrô foi sentido até mesmo pelos profissionais que trabalham no transporte público. Um maquinista, que preferiu não ser identificado, admite que a greve atrapalhou a vida de muita gente. “De ônibus, um trajeto que eu faria em cinco minutos pelo metrô, levou 30 ou 40 minutos”, desabafa.
Bruna Manuela, de 27 anos, revela que a greve complicou a rotina da família. “Moro perto de uma estação, seria muito mais prático pegar metrô”, diz, e ainda revela a preferência por este transporte. “É difícil pegar ônibus e ficar em pé segurando minha filha”, explica.
Já para Adelmo Barreto, de 48 anos, usuário casual do metrô, o trânsito de carros piorou devido à greve. “Eu pego metrô justamente para fugir do tráfego, mas durante a greve tinha que ir em ônibus lotados, mesmo parecendo ter mais linhas”, diz Adelmo.

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