quinta-feira, 21 de junho de 2012

PF investiga como Cachoeira soube de operação um mês antes

A Polícia Federal e o Ministério Público investigam como o bicheiro Carlinhos Cachoeira soube, com um mês de antecedência, da operação que tinha seu grupo como alvo, a Monte Carlo. A primeira suspeita foi de que a informação teria saído da 11ª Vara Federal de Goiás, onde corre o processo. 
A PF descobriu uma ligação do juiz titular, Leão Aparecido Alves, para um dos investigados - quem teria usado o telefone seria a mulher do magistrado. Em conversa gravada cerca de 20 dias antes da prisão, Cachoeira e um auxiliar comentam sobre uma possível operação e citam o nome de Leão.
Nesta quarta, o jornal O Estado de S.Paulo divulgou depoimento do juiz Paulo Augusto Moreira Lima, que pediu para sair do caso, ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no qual o magistrado afirmou que os suspeitos receberam informações detalhadas da Monte Carlo, inclusive os nomes dos investigados. 
Com a saída de Moreira Lima, Leão, que é amigo de José Olímpio Queiroga Neto - acusado de comandar a exploração de jogos ilegais no entorno do Distrito Federal -, assumiria o caso, mas ele se declarou impedido.

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