O presidente executivo do Google, Eric Schmidt, declarou na terça-feira  (17) guerra aos criminosos internacionais, prometendo aproveitar a  tecnologia para lutar contra as "redes ilícitas" ao redor do mundo. "A  conexão nos protege... juntos podemos usar a tecnologia para proteger o  mundo", disse Schmidt, no fórum "Redes Ilícitas: Forças em Oposição",  realizada na cidade americana de Thousand Oaks, ao norte de Los Angeles.
Na  cúpula de dois dias, que conta com a presença da polícia internacional  Interpol, ministros de governos e vítimas de trabalho forçado e  escravidão infantil, Schmidt disse ainda que a internet pode ajudar a  combater os traficantes de drogas e de órgãos humanos e os profissionais  do sexo.
A Interpol usou a conferência para anunciar uma  iniciativa pioneira para reprimir o comércio de produtos falsificados,  usando um aplicativo desenvolvido com a ajuda da gigante de buscas  Google. "Em um mundo conectado, as pessoas vulneráveis estarão mais  seguras; as vítimas do tráfico podem aprender sobre seus direitos e  encontrar oportunidades; os atravessadores de órgãos humanos podem ser  identificados e levados à Justiça", afirmou Schmidt.
Juan Pablo  Escobar, filho do ex-líder do cartel de droga colombiano Pablo Escobar,  juntou-se à conferência via Skype. "O momento em que fiquei mais  assustado foi quando percebi que meu país estava usando os métodos  violentos de meu pai para lutar contra ele", disse. A cúpula vai ouvir  hoje Alejandro Proire, ministro do Interior do México, com seu  testemunho sobre o combate ao tráfico de drogas.
Rani Hong, que  foi uma criança escrava na Índia e agora é consultora das Nações Unidas  sobre o tráfico de crianças, chorou ao contar sua própria história. "Eu  fui espancada, torturada, nós estamos falando sobre a escravidão aos 7  anos de idade", afirmou. As informações são da Dow Jones.
 

 
 
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