Durante a
inspeção, Luna esteve acompanhada do secretário de Infraestrutura do Paulista,
Tiago Magalhães, e do engenheiro responsável pelo bagwall, Marcos Lyra. A
primeira parada aconteceu na altura do Forte, em Pau Amarelo, onde a prefeitura
já conteve o avanço do mar e evitou danos ao patrimônio histórico. Ao todo,
dois quilômetros da faixa de areia serão protegidos no bairro, no trecho que
vai da Rua Nossa Senhora Aparecida até a Rua Malta, no limite com Nossa Senhora
do Ó. Depois os gestores das duas cidades seguiram para o Janga.
A técnica do
bagwall dissipa a força das ondas, protegendo a área degrada pela erosão
costeira. A estrutura, em formato de arquibancada, acompanha a linha de costa,
e não traz prejuízos ao meio ambiente. Até os sacos que recebem o concreto são
biodegradáveis para evitar qualquer tipo de dano ao mar, por exemplo. Em
Pernambuco, Paulista é a única cidade que executa este tipo de obra.
Eryka Luna
revelou que a Prefeitura de Ipojuca já possui um estudo de impacto ambiental
para realizar uma intervenção desta magnitude na cidade. “Estamos muito
preocupados com a situação do Pontal de Maracaípe. Neste trecho, a força das
ondas já prejudicou o acesso à praia, destruindo a principal via da beira-mar.
Temos um projeto para uma rota alternativa, mas, além disso, precisamos adotar
uma solução barata, eficaz e que não onere a prefeitura com manutenção”,
frisou.
Outros estados
do Nordeste já adoram o bagwall como solução de engenharia para proteger as
áreas prejudicadas pela erosão costeira. Em Alagoas, a praia
da Ilha da Croa, na cidade de Barra de Santo Antônio, já possui a técnica há
mais de três anos e ainda não foi necessário qualquer investimento na
manutenção da obra. O período é ainda maior na praia do Icaraí, em Caucaia, na
Região Metropolitana de Fortaleza. Há mais de oito anos, a prefeitura executou
o serviço e não houve custo com manutenção.
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