Há uma semana, o Exército local tomou a capital e prendeu o premiê Carlos Gomes Júnior e o presidente interino Raimundo Pereira.
Gomes era o favorito para vencer as eleições presidenciais marcadas para o próximo dia 29 de abril.
A CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) tenta resolver pacificamente o impasse.
A estratégia do bloco é pressionar os militares golpistas com sanções em organismos internacionais e ao mesmo tempo oferecer ajuda financeira por meio do fundo.
Segundo o embaixador Paulo Cordeiro de Andrade Pinto, subsecretário-geral para África e Oriente Médio do Itamaraty, o dinheiro será administrado pelas Nações Unidas.
Ele deve sustentar a aposentadoria de até 5 mil militares assim que eles concordarem em se desmobilizar.
"O fundo ainda não existe, mas muitos países já se disseram dispostos a participar. O investimento inicial será de US$ 15 milhões [R$ 28 milhões]", afirmou.
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